Vendas em shoppings registram alta de 24% em maio

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São Paulo, SP – As lojas dos shopping centers de todo o Brasil registraram um crescimento médio de 24% nas vendas no mês de maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce).

Esse foi 14º crescimento mensal consecutivo e reforça o momento de recuperação no setor, iniciado no ano passado, superando a receita nominal de vendas em 27,6% quando comparado ao mesmo intervalo de 2019. Apenas nos cinco primeiros meses do ano, o comércio dos shoppings acumula uma alta de 39,7% em relação ao mesmo período de 2021.

Do ponto de vista regional, as localidades que mais se destacaram em maio, com crescimento das vendas acima da média nacional foram: Sudeste (26,6%) e o Nordeste (25,6%). Na região Centro-Oeste, a elevação ficou em 23,3%, no Sul foi de 17,2% e no Norte de 11,7%.

Segundo o comunicado da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), mesmo com um cenário macroeconômico, caracterizado por inflação em alta e queda no rendimento das famílias brasileiras, o ticket médio de vendas nas lojas dos shoppings que ficou em R$ 125,45 em maio. O valor é 17,9% inferior ao do mesmo mês de 2021, mas é 35% superior aos R$ 92,92 registrado em maio de 2019 – período pré-pandemia.

A alta no comércio dos shoppings coincide com uma franca recuperação no fluxo de visitantes do setor, reflexo de um número cada vez maior de brasileiros imunizados contra o coronavírus. Dados do Mais Fluxo e IPEC indicam que, em maio, foi registrado um acréscimo de 39,9% no total de frequentadores em comparação ao mesmo período de 2021.

Na avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, os índices positivos são um termômetro importante que apontam para a continuidade do crescimento do setor em 2022 e uma progressiva recuperação quando comparado aos níveis pré-pandemia.

“As altas ocorrem à medida em que o nível de visitantes cresce, pois, o setor oferece aos frequentadores um ambiente seguro, em todos os sentidos, e uma experiência que vai além do simples ato de comprar. Ficamos na torcida por uma melhora nos indicadores macroeconômicos para poderemos ter resultados ainda melhores”, explica.