Magazine Luiza aprova aumento de capital privado no valor de R$ 1,25 bi

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Fachada de Loja do Magine Luiza

São Paulo, SP – A Magazine Luiza informou na noite de ontem (28) que seu Conselho de Administração aprovou um aumento de capital privado no montante de R$1,25 bilhão, totalmente garantido pelos acionistas controladores e pelo Banco BTG Pactual S.A. e suas afiliadas.

O aumento de capital, a ser realizado dentro do limite do capital autorizado previsto no estatuto social da companhia, contempla a emissão para subscrição privada de, no mínimo 608.974.359 ações ordinárias e, na máximo, 641.025.641 ações ordinárias, todas escriturais e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,95 por Ação, totalizando, no mínimo R$ 1.187.500.000,05 e, no máximo R$ 1.249.999.999,95.

Os acionistas controladores garantiram a subscrição (inclusive por meio de eventuais sobras) de até R$ 1 bilhão no âmbito do aumento de capital por meio da celebração de determinados contratos e acordos de derivativos com o BTG. Adicionalmente, o BTG se comprometeu a subscrever Ações, no montante total de até R$ 250 milhões, sujeito à disponibilidade de sobras, sendo que tais Ações não serão objeto do acordo de derivativos celebrado juntamente com os acionistas controladores.

O preço de emissão por ação foi fixado, sem diluição injustificada para os atuais acionistas da companhia, levando-se em consideração o preço médio ponderado por volume (VWAP) das ações de emissão da companhia negociadas no dia 26 de janeiro de 2024 (correspondente a R$ 2,05 por ação) e um desconto de aproximadamente 5%.

Segundo o comunicado, o aumento de capital tem por finalidade a aceleração dos investimentos em tecnologia, incluindo a expansão do Luizalabs e a evolução da plataforma de marketplace, experiência do usuário (UX) e dos serviços de Advertising, Fintech, Fulfillment e Magalu Cloud, e a otimização da estrutura de capital da companhia.

Por fim, a companhia ressaltou que o aumento de capital é “uma demonstração de confiança dos controladores em seu modelo de negócios, com potencial de aumentar sua participação acionária de 56,4% para 58,4% do capital total, e permite à administração acelerar os investimentos em tecnologia, ao mesmo tempo em que intensifica a redução das despesas financeiras atualmente em curso”.