Casos suspeitos do novo coronavírus no Brasil sobem para 182

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Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Brasília – O número de casos suspeitos do novo coronavírus no Brasil subiu de 132 para 182, informou ministério da Saúde. A maior parte dos casos suspeitos e o único confirmado estão em São Paulo, com 66 pessoas que podem ter a doença. Rio de Janeiro teve um acréscimo de 10 casos confirmados em relação aos dados divulgados na quinta-feira.

Outro aumento significativo se deu em Minas Gerais, de 5 para 17 casos possíveis de contaminação. Outros estados com suspeita de infecção são Rio Grande do Sul, com 27 suspeições, Santa Catarina (9) e Bahia (9), Ceará (6).

Distrito Federal, Goiás, Pernambuco Paraná têm 5 suspeitas. Rio Grande do Norte, tem 3 casos suspeitos, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo tem 2 e Paraíba, Alagoas têm 1 suspeita cada.

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira afirmou que a partir da semana que vem o ministério passará a divulgar casos considerados como “prováveis”, de quem apresenta quadro clínico de febre ou sinal respiratório e contato com pessoa possivelmente contaminada. Segundo Oliveira, a divulgação “aumenta possibilidade de confirmação e caso apresentar o vírus, não será nem necessário confirmar pelo teste. Isso foi um processo discutido ontem com o estado de São Paulo.

O secretário voltou a afirmar que o ministério mantém conversas com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a fim de classificar o novo coronavírus como pandemia. “Temos conversado sobre a mudança do critério de pandemia pq vai nos permitir focar principalmente nos grupos mais moderáveis que são adultos acima de 60 anos”, disse.

Oliveira afirmou ainda que a partir da semana que vem os laboratórios centrais do Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Sergipe, Manaus e Rio de Janeiro devem receber kits para a melhoria do diagnóstico da doença.

Segundo o secretário o governo comprou cerca de 75 milhões de vacinas trivalentes. Essa vacina é para prevenir contra o vírus influenza. Outras 2,5 milhões de vacinas de H1N1 foram adquiridas para casos de surtos. As vacinas começam a ser aplicadas em 23 de março e vão até 26 de maio.