Trump declara vitória prematura em eleições e diz que vai à Suprema Corte

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump / Foto: Casa Branca

São Paulo, 4 de novembro de 2020 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou vitória na disputa eleitoral presidencial contra o candidato democrata Joe Biden e disse que vai à Suprema Corte parar a contagem de votos e impedir uma fraude, enquanto as urnas seguem em apuração no país.

“Este é um grande momento. Esta é uma grande fraude em nossa nação. Queremos que a lei seja usada de maneira adequada. Então, iremos para a Suprema Corte dos Estados Unidos. Queremos que todas as votações parem. Não queremos que eles encontrem cédulas às quatro da manhã e as adicionem à lista”, disse Trump esta madrugada, a apoiadores.

Trump agradeceu aos que votaram, destacou o recorde de participação nas
eleições e disse que ganhou em estados que nem esperada. O presidente ganhou
na Flórida, Ohio e Texas. “Também é claro que ganhamos Georgia”, disse,
citando também uma vitória na Carolina do Norte, quando a apuração ainda não havia terminado nesse estados.

Estados indefinidos importantes, como Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, ainda não
terminaram a contagem de votos. A Associated Press – amplamente vista como uma fonte definitiva de resultados eleitorais – não havia declarado que Trump venceu estados suficientes para dar a ele os 270 votos dos 538 necessários no Colégio Eleitoral.

“Tivemos uma grande noite. Olhe todos estes estados que ganhamos, e olhem as margens com as quais ganhamos”, disse ele. O que aconteceu com as eleições? Acabaram”. Ele disse que os democratas sabiam que não podiam ganhar. “Isso é um constrangimento para o nosso países. Estamos prontos para ganhar esta eleição. Francamente, nós ganhamos esta eleição”.

“Vamos agora garantir a integridade para o bem desta nação. Este é um momento muito grande. Esta é uma grande fraude em nossa nação”, acrescentou ele.

A campanha de Biden respondeu afirmando que tem uma equipe jurídica pronta caso Trump vá a Suprem Corte tentando parar a contagem de votos, e chamou a declaração do presidente de “ultrajante, sem precedentes e incorreta”.