Taxa de desocupação vai a 8,4% até janeiro, acima da previsão do mercado (8,3%)

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ibge, fila de emprego
Foto: Secretaria de Trabalho/DF

São Paulo – A taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 8,4% no trimestre móvel encerrado em janeiro, ficando abaixo ante o trimestre imediatamente anterior (7,9%), referente aos meses entre agosto e outubro de 2022, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou minimamente acima das expectativas do mercado financeiro, de +8,3%, conforme o Termômetro CMA.

Na comparação com o mesmo período anterior, referente ao período de novembro entre 2021 e janeiro de 2022, quando estava em 11,2%, o índice apresentou melhora, segundo o IBGE.

No fim de janeiro, a população desocupada somava 9,0 milhões de pessoas ficando estável em relação ao trimestre terminado em outubro, e diminuiu 25,3% no confronto com igual trimestre de 2022.

A população ocupada totalizou 98,6 milhões, caindo 1,0% em relação ao trimestre anterior e subindo 3,4% (3,2 milhões de pessoas a mais) na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre novembro e janeiro, o nível de ocupação chegou a 56,7%, caindo 0,7 ponto percentual (pp) em relação ao trimestre móvel anterior e com alta de 1,3 pp na comparação com o mesmo trimestre de 2022.

Já a taxa de subutilização da força de trabalho atingiu 18,7%, registrando queda de 0,8 pp em relação ao trimestre entre agosto e outubro, assim como teve retração de 5,2 pp na comparação com igual período de 2022.

Segundo o IBGE, a população subutilizada somava 21,5 milhões no fim de janeiro o que representa quedas de 5,2% ante o trimestre anterior e 22,5% na comparação com o mesmo período de 2022.

Assim, a população fora da força de trabalho alcançou 66,3 milhões de pessoas, com crescimento de 2,2% na comparação trimestral e alta de 2,2% frente ao mesmo período em 2022. Já a população desalentada foi de 4 milhões de pessoas, com quedas de 5,3% e 16,7% na comparação trimestral e anual, respectivamente. Por sua vez, a taxa de informalidade foi de 39,0% da população ocupada (38,5 milhões de pessoas).

Em relação à renda, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.835 entre novembro e janeiro, crescendo 1,6% ante o trimestre anterior e 7,7% ante igual período de 2022.

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados no trimestre encerrado em janeiro foi estimada em R$ 275,1 bilhões, com estabilidade frente ao trimestre anterior e de 11,9% na comparação interanual.