RADAR DO DIA: PIB cresce na China; IGP-10 sobe e acumula 7,63% no ano

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São Paulo – Os índices futuros americanos e as bolsas europeias começaram o dia em baixa. Apesar da volatilidade causada pela guerra na Ucrânia, os mercados já assimilaram as consequências do conflito e procuram saídas para os impactos negativos.
Na China, por exemplo, apesar dos constantes lockdowns para tentar conter uma nova onda da Covid-19, o país registrou um aumento do PIB de 4,8% no primeiro trimestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre de 2021, o crescimento foi de 1,3%. As vendas no varejo caíram 3,5% no primeiro trimestre deste ano.
Por aqui, os principais analistas de mercado veem com bons olhos o mercado acionário. O bom desempenho das commodities brasileiras devem continuar elevando o Ibovespa no decorrer do ano, apesar das incertezas com a guerra no Leste Europeu e as eleições presidenciais de outubro. O fluxo internacional na Bolsa também deve se manter elevado. Em 2022, o dinheiro estrangeiro aplicado na Bolsa chegou a R$ 68 bilhões.
Hoje foram divulgados o IPC-S da segunda quadrissemana de abril, que subiu 1,84% e acumula alta de 11,45% nos últimos 12 meses. Também saiu o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), como alta de 2,48% em abril. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 1,18%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses.
O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para a semana que vai de 16 a 22 de abril, sinaliza que a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve finalizar o mês com crescimento de 2,5%, quando comparada com abril de 2021. No período anterior, a estimativa era de 2,3%, mantendo a estabilidade nesta terceira revisão. A expectativa é de que a carga chegue a 70.640 MW médios.
O novo presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho tomou posse na última quinta-feira (14) e enfatizou, na cerimônia de posse, que a empresa continuará focada em projetos de exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas e seguirá desinvestindo em campos maduros e em projetos de refino. Coelho mencionou também que os preços de mercado são necessários para permitir investimentos e garantir o fornecimento de produtos finais aos consumidores.