RADAR DO DIA: Aumenta preocupação com coronavírus

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Gráfico

São Paulo – O pregão será marcado pela divulgação de indicadores, entre eles os dados norte-americanos de seguro-desemprego e, por aqui, a dado do setor de serviços, que podem reforçar expectativas de queda da Selic se vieram mais fracos. A depender dos números os mercados podem ficar voláteis.

Além disso, os desdobramentos referentes ao coronavírus não são bons. O governo chinês informou que o número de casos confirmados de infecção causada pela doença na China subiu para mais de 15 mil, para 59,804 mil pessoas, devido a novos métodos de diagnósticos na província de Hubei, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país, em comunicado.

Entre os novos casos, mais de 13 mil foram em Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto, enquanto 174 são considerados severos.

Ainda no exterior, a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), manteve inalterada a projeção de crescimento da economia da zona do euro em 1,2% este ano e no próximo, em relação às projeções divulgadas em novembro, citando a demanda doméstica forte, apesar de novos riscos externos como o surto de coronavírus.

Internamente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o modelo econômico que foi implementado pelo governo federal prevê taxas de juros baixas e uma taxa de câmbio mais alta, o que é “bom para todo mundo”.

Rumores de que o presidente Jair Bolsonaro indicou o general Braga Netto para a Casa Civil, no lugar e Onyx Lorenzoni, deve gerar certo burburinho nos mercados, como ontem, abrindo a possibilidade de mexida em outros ministérios.

Ontem, o Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão seguido, a 1,12%, aos 116.674,13 pontos, refletindo os novos recordes de bolsas norte-americanas em meio a um arrefecimento das preocupações com o surto de coronavírus.

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam em queda, após a sinalização de que houve aumento de casos confirmados do coronavírus, enquanto as bolsas europeias operam no campo negativo, assim como os futuros norte-americanos, diante da elevada preocupação com o surto da doença.

CORPORATIVO

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil apresentou uma alta de 20,3% no quarto trimestre de 2019, na comparação com igual período do ano anterior, para R$ 4,6 bilhões, em linha com as projeções coletadas pela CMA, que previa R$ 4,655 bilhões. O resultado foi influenciado pelo aumento da margem financeira bruta associado à redução com as despesas líquidas de provisão de crédito.

A Suzano registrou lucro líquido de R$ 1,175 bilhão no quarto trimestre deste ano, queda de 61% na comparação anual. No acumulado do ano passado, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 2,815 bilhões.

O Banco do Brasil divulgou suas estimativas de indicadores para 2020, prevendo um lucro líquido ajustado entre R$ 18,5 bilhões a R$ 20,5 bilhões, enquanto a margem financeira bruta deve subir entre 2% a 5%.

A fusão da Suzano com a Fibria Celulose deve gerar entre R$ 1,1 bilhão e R$ 1,2 bilhão em sinergias, antes das tributações, no período de 2020 a 2021, devido à integração dos negócios que deve provocar redução de custos, despesas e investimentos de capital em áreas como suprimentos, florestal, industrial, logística, administrativa e de pessoal.

O conselho diretor do Banco do Brasil aprovou o pagamento de R$ 1,242 bilhão relativo ao quarto trimestre de 2019, em forma de juros sobre capital próprio (JCP), o equivalente a R$ 0,43577376318 por ação. O valor será imputado ao dividendo mínimo de do segundo semestre do ano passado.

O conselho de administração do Banco do Brasil manteve o intervalo entre 30% a 30% do lucro líquido a ser distribuído (payout) via dividendos e ou juros sobre o capital próprio (JCP) para 2020.

A Totvs obteve lucro líquido ajustado de R$ 71,311 milhões no quarto trimestre de 2019, crescimento de 2,07 vezes os R$ 34.319 milhões reportados em igual período de 2018. O lucro líquido, por sua vez, cresceu 91,5% no período, para R$ 65,361 milhões, ante igual intervalo de 2019.

O conselho de administração da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovou o programa de incentivo de curto prazo (ICP), denominado Prêmio por Desempenho (PPD), variável, com o objetivo de alinhar os esforços nos diferentes níveis organizacionais da empresa.

O conselho de administração da Totvs aprovou a proposta de desdobramento da totalidade das ações da companhia, na proporção de três ações ordinárias para cada ação da mesma espécie, sem modificação do capital social.

O conselho de administração da Via Varejo aprovou aumento de capital de até R$ 600 mil, mediante a emissão de 313.131 ações ordinárias, sendo 285.993 ações ordinárias da série A4, ao preço de emissão de R$ 5,28, 13.362 ações ordinárias da série A5, ao preço de emissão de R$ 21,73 e 13.776 ações ordinárias da série B5, ao preço de emissão de R$ 0,01.