Petrobras reafirma prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado nacional

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Foto: Divulgação/Petrobras

São Paulo, SP – A Petrobras divulgou hoje um comunicado reafirmando seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado nacional, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.

Segundo a nota, a companhia não recebeu nenhuma proposta do Ministério das Minas e Energia a respeito da alteração da Política de Preços, e que quaisquer propostas de alteração da Política de Preços recebidas do acionista controlador serão comunicadas oportunamente ao mercado, e conduzidas pelos mecanismos habituais de governança interna da companhia.

“A companhia reitera que ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios, em razão do contínuo monitoramento dos mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais, o seu market share, dentre outras variáveis”, concluiu a Petrobras.

O comunicado aconteceu horas depois que o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmar que o Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras não é adequado e precisa ser adaptado para considerar os preços internos.

“O PPI é um absurdo. Precisamos ter o Preço de Competitividade Interno (PCI). A Petrobras precisa de um preço de referência interno”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Conexão GloboNews.

Silveira disse que o preço dos combustíveis pode ser reduzido se considerarmos apenas os custos da Petrobras. “Teríamos redução de R$ 0,22 a R$ 0,25 no preço dos combustíveis”, explicou.

O ministro anunciou que o governo deverá criar um fundo que seria usado para amortecer as mudanças de preços no mercado internacional. “Vamos criar um colchão de amortecimento para aliviar a volatilidade dos preços internacionais.”

Por outro lado, Silveira reafirmou que não quebrará contratos ou fará mudanças bruscas na governança da Petrobras. “Dependemos da estabilidade e solidez da empresa para poder atrair mais investimentos no setor energético”.