O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, declarou que o novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) não contempla mais modificação na revisão de metas até novembro e permite ao governo intervir no mercado de câmbio.
Em entrevista ao C5N, o chefe do Tesouro anunciou que a agência fará desembolsos maiores em agosto e mais um em novembro. Além disso, ele confirmou que o acordo inclui a possibilidade de o Banco Central intervir no mercado para controlar o valor da moeda.
Isso vai nos dar a possibilidade de que o vizinho que temos no bairro, que é o Fundo, trazido por Macri, não seja fator de campanha, justificou o pré-candidato a presidente da União pela Pátria e descartou uma ida a Washington para assinar o documento.
Sobre as medidas, Massa esclareceu que o novo dólar agrícola não agrega à soja devido ao baixo acúmulo de safras, mas que vão analisá-lo para agosto. Além disso, ele respondeu às críticas de desvalorização que os líderes da oposição devem explicar ao crédito tomado em 2018.
Sobre o imposto de importação, o ministro explicou que exclui mercadorias da cesta básica, embora tenha repreendido algumas empresas. “Se alguém usar a desculpa de especular, vamos procurá-lo porque não tem desculpa. Quero avisar a Coca Cola, o supermercado Día, a P&G”, disse.
Rigoberto Horacio Vera / Agência CMA Latam
Tradução: Vanessa Zampronho / Agência CMA
