Cyrela tem lucro líquido de R$ 161,7 milhões, queda de 16%

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São Paulo – A Cyrela divulgou na noite de sexta-feira (13) o resultado do primeiro trimestre de 2022. O lucro líquido foi de R$ 161,7 milhões, recuo de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse resultado gerou um ROE (últimos doze meses) de 14,7%.

A receita líquida chegou a R$ 1,2 bilhão, alta de 22,7% em comparação ao primeiro trimestre de 2021, e margem bruta de 31,1%, impactada em parte pelas pressões de custos enfrentadas pelo setor de construção civil.

“O aumento na receita líquida apresentada em relação ao mesmo trimestre do ano anterior se deu devido principalmente ao maior volume de obras em andamento de unidades já comercializadas (de acordo com o método contábil POC) e maior volume de reconhecimentos de lançamentos”, detalhou o balanço.

As vendas líquidas contratadas somaram R$ 1,3 bilhão no período, alta de 27% na mesma base comparativa. Apesar da sazonalidade do início de ano, o Valor Geral de Vendas lançado foi 146% superior se comparado ao mesmo período de 2021, ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão, com destaque para o lançamento do projeto Wave by Yoo no Rio de Janeiro, com 82% das unidades vendidas até o encerramento do trimestre.

Segundo a companhia, foram entregues sete projetos no primeiro trimestre de 2022, com 902 unidades que representavam R$ 779 milhões de VGV (100%) na data dos respectivos lançamentos. O segmento de Alto Padrão representou 93% das entregas do trimestre, seguido pelo segmento Médio Padrão, com 7%.

Das vendas líquidas realizadas no trimestre, R$ 42 milhões se refere à venda de estoque pronto (3%), R$ 743 milhões à venda de estoque em construção (57%) e R$ 528 milhões à venda de lançamentos (40%). Dessa forma, a Cyrela atingiu uma velocidade de vendas (VSO) de lançamentos de 50,9% no trimestre.

As despesas gerais e administrativas foram de R$ 136,2 milhões, alta de 14%. O resultado financeiro ficou positivo em R$ 9,3 milhões, queda de 14,3%.

A dívida líquida de R$ 334,3 milhões, aumento de 18,7% em comparação ao último trimestre de 2021. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) ficou em 48%, alta de 0,6 ponto percentual ante o quarto trimestre de 2021.