São Paulo – A Raízen divulgou na noite de sexta-feira (13) o balanço do primeiro trimestre de 2022. O lucro líquido ajustado foi de R$ 209,7 milhões, queda de 48,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A Raízen segue o ano-safra. O exercício social compreende o dia 1 de abril de cada ano, até o dia 31 de março do ano seguinte. Portanto, o quarto trimestre tem início em 1 de janeiro e término em 31 de março. Os resultados divulgados neste texto correspondem ao quarto trimestre fiscal e são comparados ao mesmo período do ano safra 2021-2020.
O Ebitida ajustado, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 1,779 bilhão, queda de 30,2%. A receita líquida operacional ficou em R$ 53,49 bilhões, avanço de 50,1%.
Segundo a companhia, o resultado foi afetado pelo aumento do número de casos de Covid-19 no início do trimestre e pelos impactos da seca na produção de cana-de açúcar. “Aceleramos as vendas nos segmentos de Renováveis e Açúcar com preços crescentes. No segmento de Marketing & Serviços, vimos uma retomada gradual da demanda por combustíveis ao longo do período no Brasil, enquanto na Argentina a demanda seguiu estável”, detalhou o relatório.
O Ebitda consolidado ajustado totalizou R$ 1,8 bilhão e lucro líquido ajustado foi de R$ 501
milhões, refletindo a melhora operacional e financeira dos negócios.
A dívida líquida sobre o Ebitda ajudado ficou em 1,3 vez, ante 2,1 vezes no mesmo ciclo do ano passado. O custo da dívida líquida de R$ 127 milhões no trimestre apresenta uma queda comparado aos R$ 183 milhões. Isso se deve, principalmente, à redução da dívida líquida no período, parcialmente compensado por um aumento na taxa Selic na na comparação entre os períodos.
O consumo de caixa líquido (FCFE) foi de R$ 1,2 bilhão, movimento usual de início de safra em razão principalmente da estratégia de comercialização.
