Cyrela registra lucro líquido de R$ 248 milhões no 4º trimestre e R$ 942 milhões em 2023

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São Paulo – A incorporadora Cyrela Brazil Realty reportou lucro líquido de R$ 248 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), alta de 19% na comparação com o quarto trimestre do ano anterior. Em todo o ano passado, a companhia apurou R$ 942 milhões no mesmo indicador, 16% acima do registrado em 2022.

Já a receita líquida no período subiu 25% e totalizou R$ 1,7 bilhão, na mesma base de comparação. No ano, a receita totalizou 6,25 bilhões, alta de 16% na comparação anual.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês) da construtora alcançou 13,1% nos últimos 12 meses, 0,5 ponto percentual (pp) em relação a um ano antes e 0,3 pp na comparação trimestral.

O número de lançamentos da Cyrela no 4T23 foi de 13 empreendimentos, dois a menos que no mesmo intervalo de 2022 e igual ao do 3T23. No ano, a companhia lançou 51 empreendimentos, 3 a mais que em 2022. O valor geral de vendas (VGV) totalizou R$ 2,7 bilhões no último trimestre do ano passado, 3% abaixo do 4T22. No ano, o VGV da Cyrela alcançou R$ 9,7 bilhões, alta de 7% ante 2022.

As vendas totais contratadas caíram 4%, para R$ 2,6 bilhões no 4T23. No ano, a companhia totalizou R$ 8,9 bilhões no indicador, 12% acima das vendas totais contratadas em 2022.

Os dados operacionais resultaram em um indicador de Vendas sobre Oferta (VSO) de 12 meses de 47,2%, ficando abaixo do VSO 12 meses apresentado no mesmo trimestre do ano anterior (47,7%) e sendo inferior ao VSO apresentado no 3T23 (47,9%). Observando a velocidade de vendas por safra de lançamentos, a safra lançada no 4T23 foi 46% vendida.

De acordo com a companhia, a dívida líquida ajustada sobre o patrimônio líquido ajustado ao final de 2023 era de 10,7%, 2,9 pp acima de 2022.

Em 31 de dezembro de 2023, a dívida bruta com juros a pagar somava R$ 5,16 bilhões, 5% maior do que os R$ 4,9 bilhões registrados em 30 de setembro de 2023. O saldo de financiamentos em moeda nacional representava 34% do total da dívida (sem juros a pagar) e registrou alta de 4% no trimestre

A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por patrimônio líquido, era de 10,7% no 4T23, 2,7 pp e 2,9 pp maior que a vista no 3T23 e mesmo intervalo de 2022.