Cielo investe em tecnologia para oferecer produtos mais inteligentes e de fácil acesso

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Divulgação: Logo da Cielo

São Paulo – O Cielo divulgou ontem o balanço do terceiro trimestre de 2022. O lucro líquido recorrente atingiu R$ 422 milhões, alta de 99% em comparação ao mesmo período do ano passado. Foi o quinto trimestre consecutivo de crescimento sobre mesmo período do ano anterior. Em teleconferência, na manhã de hoje, o presidente da Cielo, Estanislau Bassols, disse que a empresa tem investido em tecnologia para oferecer produtos mais inteligentes e de fácil acesso aos clientes.

“Estamos mais próximos dos clientes para garantir uma jornada prática e intuitiva de nossos produtos. Conhecer as necessidades dos clientes é uma das nossas prioridades para nos aproximarmos de seus desejos e oferecermos a melhores soluções”, apontou Bassols.

Sobre o pequeno avanço no volume total processado (TPV), Filipe Augusto Oliveira, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, disse que a companhia compensou isso com a reprecificação das taxas cobradas e na economia dos custos.

“Os gastos totais normalizados apresentaram aumento de 9,8%. Esse desempenho decorre da disciplina na gestão de gastos e das ações de eficiência que vêm sendo tomadas pela administração, que têm permitido um crescimento comedido dos gastos, mesmo diante da inflação observada no período, dos investimentos para melhoria da operação e expansão comercial, além da pressão sobre os custos do forte crescimento da volumetria no período, explicou Oliveira.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, os gastos normalizados registraram crescimento de 5,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, inferior à inflação observada no período.

O executivo lembrou que as taxas estão estabilizadas desde 2019, mas não descartou aumentos pontuais no futuro. É preciso ter racionalidade nos preços para mantermos as margens, ter rentabilidade e conseguir trazer valor para os acionistas da empresa, explicou Oliveira.

Ele também acredita que haverá uma desaceleração do crescimento do volume de pagamentos processados no varejo 2023. O principal motivo é a alta aceitação do uso de cartões nas famílias, o que pode já ter comprometido uma parcela importante da receita.

“Houve uma forte digitalização da economia em 2022, o que foi muito importante para a Cielo. Temos diversas formas de pagamentos, entre eles, o Pay to Phone e WhatsApp Pay (P2M), que trazem agilidade para as empresas e os consumidores”, destacou Oliveira, que acredita na redução dos juros a partir do segundo trimestre de 2023.