Bolsonaro tenta evitar depoimento presencial em inquérito no STF

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante reunião com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington (EUA). (Foto: Alan Santos/Presidência da República)

São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro recorreu da decisão do ministro Celso de Mello que o obrigou a prestar depoimento presencial no inquérito que investiga se ele interferiu na Polícia Federal em benefício próprio.

“Recorri ao STF pedindo a reconsideração da decisão do excelentíssimo senhor Ministro Relator que negou ao presidente da República o direito de optar pela prestação de depoimento por escrito nos termos de precedentes recentes do próprio Supremo”, disse Bolsonaro em um comunicado publicado em sua página no Facebook.

“No recurso, protocolado pela Advocacia-Geral da União (AGU), foi requerida a reconsideração da decisão ou a concessão de efeito suspensivo para que não ocorra o depoimento enquanto o colegiado competente não julgar o recurso”, diz o comunicado.

“Não se pede nenhum privilégio, mas, sim, tratamento rigorosamente simétrico àquele adotado para os mesmos atos em circunstâncias absolutamente idênticas em precedentes recentes do próprio STF”, afirmou o presidente.