Vendas no varejo ficam estáveis em junho ante maio; previsão era de -0,1%

539
Foto: Ksenia Chernaya / Pexels

São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, ficaram estáveis em junho ante maio, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da previsão de -0,1%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Na comparação com junho de 2022, as vendas no varejo subiram 1,3%, consideravelmente acima da mediana das estimavas de +0,2% coletadas pelo Termômetro CMA.

Em base mensal, quatro atividades recuaram: Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-3,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria mostrou crescimento (-0,7%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%). Outras quatro tiveram crescimento: Tecidos, vestuário e calçados (1,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%) e móveis e eletrodomésticos (0,8%).

Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, Veículos, motos, partes e peças registrou houve aumento de 8,5% entre maio e junho. Material de construção recuou 0,3%, enquanto Veículos e motos, partes e peças teve alta de 3,7%.

Na comparação com um ano antes, houve queda em quatro das oito atividades: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-14,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,9%), tecidos, vestuário e calçados (-6,3%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-3,5%).

Já combustíveis e lubrificantes (9,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,8%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,1%) e móveis e eletrodomésticos (2,6%) foram os destaques positivos.

Ainda na comparação com junho de 2022, no comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças teve alta de 17,9%, enquanto Produtos alimentícios, bebidas e fumo subiu 21,2%. Material de construção teve retração de 2,7%.