Trump diz que não importa se havia ameaça iminente de Soleimani

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Divulgação/ Casa Branca

São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender a legalidade morte do líder de uma ala da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani, afirmando que “realmente não importa” se havia ou não um ataque iminente a norte-americanos.

“A mídia fake news e seus parceiros democratas estão trabalhando duro para determinar se o futuro ataque do terrorista Soleimani era ou não ‘iminente’, e se minha equipe estava de acordo. A resposta para ambos é um forte sim, mas isso realmente não importa por causa de seu passado horrível!”, disse Trump, no Twitter.

No dia 3 de janeiro, um bombardeio dos Estados Unidos ordenado por Trump perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque, matou Soleimani, acusado de planejar ataques contra alvos norte-americanos. O governo não apresentou provas e o ataque foi realizado sem a aprovação do Congresso, o que levantou dúvidas sobre a sua legalidade.

Na sexta-feira passada, Trump disse em entrevista à “Fox News” que Soleimani planejava ataques a quatro embaixadas dos Estados Unidos. O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, afirmou ontem que não viu evidências específicas de que o militar iraniano planejava estes ataques.

“O presidente não citou uma evidência específica. O que ele disse foi que ele acreditava”, disse Esper, em entrevista à “CBS”. “Eu não vi uma, com relação a quatro embaixadas. O que estou dizendo é que compartilhei a opinião do presidente de que provavelmente – minha expectativa era de que eles iriam atrás de nossas embaixadas”, afirmou o secretário.