Superávit da balança comercial chega a US$ 6,18 bi em março

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Brasília, 21 de março de 2022 – A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 6,178 bilhões nas três primeiras semanas de março, resultado de exportações de US$ 18,772 bilhões e importações de US$ 12,593 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 31,365 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 10,108 bilhões.
 
Até a 3º Semana de Março/2022, comparado a Março/2021, as exportações cresceram 36,5%. As importações cresceram 24,7%. Assim, a balança comercial registrou superávit com crescimento de 68,9%, e a corrente de comércio aumentou 31,5%.
 
No acumulado Janeiro até 3º Semana de Março/2022, em comparação a Janeiro/Março 2021, as exportações cresceram 27,0% e somaram US$ 61,42 bilhões. As importações cresceram 24,1% e totalizaram US$ 51,31 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 10,11 bilhões , com crescimento de 43,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 25,7%, atingindo US$ 112,72 bilhões.
 
Até a 3º Semana de Março/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 41,5% em Agropecuária, que somou US$ 5,00 bilhões; crescimento de 19,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,59 bilhões e, por fim, crescimento de 44,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,12 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
 
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (3.196,2%), Café não torrado (62,0%) e Soja ( 35,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 80,4%), Minérios de níquel e seus concentrados ( 212,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (69,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (104,5%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (64,4%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (231,1%) na Indústria de Transformação.
 
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-89,9%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-11,2%) e Mel natural (-47,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-14,9%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -9,6%) e Minérios de alumínio e seus concentrados ( -7,1%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (-14,0%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-16,3%) e Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-62,5%) na Indústria de Transformação.
 
Até a 3º Semana de Março/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 6,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,27 bilhões; crescimento de 72,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,94 bilhões e, por fim, crescimento de 24,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,35 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
 
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (102,0%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (10,7%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 53,8%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 80,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 53,8%) e Gás natural, liquefeito ou não (102,3%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (54,0%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (137,3%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (83,7%) na Indústria de Transformação.
 
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-37,5%), Milho não moído, exceto milho doce (-21,2%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-26,3%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( -7,0%), Minério de ferro e seus concentrados (-99,8%) e Minérios de cobre e seus concentrados (-75,0%) na Indústria Extrativa ; Coques e semi-coques, incluindo resíduos de hulha, de linhita ou de turfa, e carvão de retorta (-61,0%), Alumínio (-18,3%) e Outras máquinas e equipamentos especializados para determinadas indústrias e suas partes (-26,3%) na Indústria de Transformação.