Superávit comercial chega a US$ 3,56 bi no início de abril

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Foto: Chanaka / Pexels

 
Brasília, 11 de abril de 2022 – A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 3,557 bilhões até o momento em abril, resultado de exportações de US$ 8,946 bilhões e importações de US$ 5,389 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 14,336 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 15,356 bilhões.
 
Até a 2º Semana de Abril/2022, comparado a Abril/2021, as exportações cresceram 14,4%. As importações cresceram 11,6%. Assim, a balança comercial registrou superávit 19,0% maior, e a corrente de comércio aumentou 13,4%.
 
No acumulado Janeiro até 2º Semana de Abril/2022, em comparação a Janeiro/Abril 2021, as exportações cresceram 18,4% e somaram US$ 81,23 bilhões. As importações cresceram 23,2% e totalizaram US$ 65,87 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit com crescimento de 1,3%, e a corrente de comércio registrou aumento de 20,5%, atingindo US$ 147,10 bilhões.
 
Até a 2º Semana de Abril/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -4,4% em Agropecuária, que somou US$ 2,21 bilhões; crescimento de 2,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,05 bilhões e, por fim, crescimento de 34,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,65 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
 
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (314.623,5%), Milho não moído, exceto milho doce (232,3%) e Café não torrado (36,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 40,3%), Minérios de níquel e seus concentrados ( 389,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (59,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (65,3%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 99,6%) e Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (113,5%) na Indústria de Transformação.
 
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-13,0%), Soja ( -8,9%) e Madeira em bruto (-68,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-41,0%), Minérios de cobre e seus concentrados (-71,7%) e Minérios de alumínio e seus concentrados ( -2,9%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-17,8%), Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-11,1%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-35,2%) na Indústria de Transformação.
 
Importações
 
Até a 2º Semana de Abril/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 25,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,14 bilhões; queda de -37,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,18 bilhões e, por fim, crescimento de 16,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,05 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
 
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 28,6%), Milho não moído, exceto milho doce (287,2%) e Soja (238,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 12,5%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 26,6%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 40,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (42,0%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (148,6%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (124,2%) na Indústria de Transformação.
 
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-10,3%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-17,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-37,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-99,5%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-73,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (-52,7%) na Indústria Extrativa ; Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-28,6%), Partes e acessórios dos veículos automotivos (-12,5%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-99,7%) na Indústria de Transformação.