Reservatórios de três subsistemas devem encerrar setembro com níveis acima de 70%, estima ONS

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Hidrelétrica Risoleta Neves, Minas Gerais. Crédito: Agência Vale.
Hidrelétrica Risoleta Neves, Minas Gerais. Crédito: Agência Vale.

São Paulo – O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em seu boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana operativa entre 16 e 22 de setembro, apresenta uma estimativa de que os níveis de Energia Armazenada (EAR) se mantenham, ao final do mês, acima de 70% em três submercados, o que representa estabilidade ante as primeiras revisões para o mês corrente.

O órgão ressalta que o período tipicamente seco está próximo do seu encerramento, o que torna os resultados de EAR mais relevantes. A região com a indicação mais elevada para a EAR é o Sul (86,3%). As demais projeções são: Norte (77%), Sudeste/Centro-Oeste (71,8%) e Nordeste (68%).

Os cenários prospectivos para a carga seguem mantendo a perspectiva de expansão na demanda do Sistema Interligado Nacional (SIN) e de todos os subsistemas, com indicadores estáveis ante aqueles divulgados nas revisões anteriores. Para o SIN, é esperado crescimento de 5,2% (74.756 MWmed).

Entre os subsistemas, o avanço mais expressivo deve ser registrado no Norte com 10% (7.667 MWmed), seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste com 5,8% (42.625 MWmed), pelo Nordeste com 2,9% (12.203 MWmed) e, por fim, pelo Sul com 2,5% (12.261 MWmed). Os percentuais comparam os resultados para o final de setembro de 2023, ante o mesmo período do ano passado.

A Energia Natural Afluente (ENA) esperada em todas as regiões é compatível com a temporada em curso. A região Sul deve atingir o percentual mais alto: 114% da Média de Longo Termo (MLT). Para o Sudeste/Centro-Oeste, espera-se ENA em 87% da MLT, seguido Norte e Nordeste com 70% e 69% da MLT. Os dados apresentados consideram a data de 30 de setembro.

O Custo Marginal de Operação (CMO) está zerado em todos os subsistemas ao longo de todo o ano de 2023 e deve repetir este padrão em setembro.