Nesta segunda-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, recrudesceu as críticas a Kiev e ameaçou dar uma resposta mais dura se a Ucrânia aumentar os ataques à Rússia.
“Se as tentativas de realizar ataques em nosso território continuarem, as respostas da Rússia serão duras e corresponderão ao nível de ameaças contra a Federação Russa”, disse Putin na reunião do Conselho de Segurança.
Ele disse que não poderá deixar sem resposta “os crimes do regime de Kiev que se equiparou aos mais hediondos grupos terroristas internacionais”.
O último ataque foi no último sábado, quando a ponte de 19 quilômetros que liga a Rússia continental à península da Crimeia foi atingida por explosões. Ambos os lados se acusam mutuamente sobre a autoria do bombardeio.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em seu canal no Telegram, pediu aos moradores das regiões de Kiev, Khmelnytskyi, Lviv, Dnipro, Vinnytsia, Ivano-Frankivsk, Zaporizhzhia, Sumy, Kharkiv, Zhytomyr e Kirovohrad, que foram atingidas por bombardeios mais cedo nesta segunda-feira, para ficar em casa.
“O segundo alvo são as pessoas. Tal tempo e tais objetivos foram especialmente escolhidos para causar o maior dano possível. Por favor, fiquem em abrigos hoje. Graças à ajuda de nossos militares, tudo ficará bem. Siga sempre as regras de segurança. E lembre-se sempre: a Ucrânia existia antes desse inimigo aparecer, e a Ucrânia existirá depois dele”, conclui.
