Prejuízo líquido da CVC recua 23,1% no 4° trimestre de 2023

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Foto divulgação: CVC Viagens

São Paulo, SP – A CVC divulgou na noite de ontem (26) o balanço do quarto trimestre de 2023, com prejuízo líquido de R$ 74,5 milhões, recuo de 23,1% em comparação com o prejuízo líquido de R$ 96,8 milhões registrado no quarto trimestre de 2022. Em 2023, o prejuízo líquido de R$ 456,9 milhões, alta de 5,4% em relação a 2022.

O lucro líquido caixa foi de R$ 18,8 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 197,6 milhões registrado no quarto trimestre de 2022.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 86,4 milhões, acima dos R$ 4,2 milhões do quarto trimestre de 2022. Em 2023, o Ebitda ajustado foi de R$ 193 milhões, alta de 165,8% em relação a 2022. Já o Ebitda foi de R$ 54,3 milhões, queda de 34,3% na comparação anual. Em 2023, o Ebitda foi de R$ 88 milhões, queda de 46,9% em relação a 2022.

A margem Ebitda ajustado foi de 24,5%, alta de 23,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2022. Em 2023, a margem Ebitda foi de 14,9%, alta de 9 pontos percentuais.

A receita líquida foi de R$ 352,2 milhões, alta de 9,6% em comparação ao mesmo período de 2022, reflexo das operações B2C e Argentina. Em 2023, a receita líquida foi de R$ 1,292 bilhão, alta de 5,7% em relação a 2022.

No B2C a receita foi de R$ 185,6 milhões, alta de 11,1% devido à gestão dos produtos exclusivos, precificação (foco na rentabilidade) e mix de produtos, especialmente maior share de pacotes/produtos exclusivos.

“Na operação B2B reduzimos nosso volume de vendas priorizando a rentabilidade da operação onde aumentamos o take rate em 0,4 p.p. pela descontinuação de venda para milheiros, redução de vendas em virtude da guerra de Israel, porém evitamos perdas financeiras e reduzimos a inadimplência, em virtude do reforço na área de análise de crédito e estrutura de cobrança. Na operação da Argentina o aumento de 24,8% é reflexo dos embarques no período, principalmente, nos meses de outubro e novembro”, detalhou a companhia.

Ao final de 31 de dezembro, a dívida líquida registrou R$ 414,3 milhões redução de R$ 224,9 milhões ante ao reportado em 30 de setembro, R$ 639,2 milhões. A variação no saldo é efeito da conclusão do bônus de subscrição, homologado em 24 de novembro de 2023, aportando no caixa da companhia o valor de R$ 226,2 milhões.

O Resultado Financeiro totalizou R$ 48,7 milhões no 4T23, a redução em comparação ao 4T22 deve-se, principalmente, aos encargos sobre o montante antecipado de recebíveis dentro do trimestre (R$ 824,1 milhões em 31 de dezembro de 2023 vs R$ 998,6 milhões em 31 de dezembro de 2022) e efeitos da redução do CDI médio que incide sobre a dívida bruta, principalmente sobre o saldo das debêntures.

O Take Rate alcançou 9,4%, aumento de 0,7 ponto percentual, reflexo da melhora desse indicador em todas as unidades de negócio, B2C, B2B e Argentina. Em 2023 as Reservas Confirmadas totalizaram R$ 15,4 bilhões, 10,4% superior a 2022. Em 2023, as Reservas Consumidas totalizaram R$ 15,3 bilhões, 5,7% superior a 2022.

No 4T23, as reservas confirmadas no B2C registraram um crescimento de 21,2% frente ao 4T22, aumento impulsionado principalmente pela recuperação do canal de lojas físicas com o crescimento nas vendas nas mesmas lojas (SSS Same Store Sales), indicador que mede o desempenho da base de lojas CVC, pelo aumento das vendas e do take rate na semana de black Friday, sendo respectivamente +44% e 8.2 p.p. vs mesmo período de 2022, somado a intensivas campanhas de marketing para a data, por produtos mais competitivos, principalmente os exclusivos com embarque mais alongado e por melhores condições e opções de pagamento

No fim de 2023, a companhia tinha 1.054 lojas. Da base total, 80% das lojas CVC apresentam mais de 5 anos de atuação. No quarto trimestre de 2023 foram abertas 42 novas lojas e outras 26 foram encerradas.