Prejuízo da Oi alcança R$ 321 milhões, de lucro de R$ 1,14 bilhão um ano antes

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São Paulo – A Oi, em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 321 milhões no segundo trimestre de 2022, de lucro líquido de R$ 1,139 bilhão na comparação anual, uma queda de 128,2%. Em 2022, o lucro líquido consolidado caiu 177% e totalizou R$ 1,461 bilhões.

A receita líquida total atingiu R$ 2,770 bilhões no período, 36,9% inferior ante igual intervalo de 2021. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 69,8% no segundo trimestre, para R$ 388 milhões na mesma base de comparação. A margem ebitda atingiu 14% ao final do trimestre, queda de 15,2 pontos percentuais (pp) na comparação anual.

Os custos e despesas operacionais (Opex) consolidados de rotina, incluindo as operações internacionais, totalizaram R$ 2,382 bilhões no 2T22, queda de 24,7% na comparação sequencial e de 23,3% na comparação anual. O Opex de rotina das operações brasileiras totalizou R$ 2.356 milhões, redução de 25,5% em relação ao 1T22 e de 23,1% na comparação anual. O resultado desse trimestre foi impactado positivamente pelo projeto de eficiência e redução de custos da companhia e, principalmente, pelo fechamento da alienação da UPI Ativos Móveis em abril, e do controle da V.tal no início de junho.

Ao final do trimestre, a dívida da líquida da Oi era de R$ 16,123 bilhões, 37,3% menor que o visto no mesmo trimestre de 2021. O caixa disponível, por sua vez, subiu 47,1% no período, para R$ 5 bilhões.