Petrobras reduz em 5,3% preço de venda do gás de cozinha a partir de amanhã

803
Divulgação Petrobras

São Paulo – A partir de amanhã, 17/11, o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,7842 por quilograma (kg) para R$ 3,5842 por kg, equivalente a R$ 46,59 por 13kg, refletindo redução média de R$ 2,60 por 13 kg (-5,3%).

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.”, disse a companhia, em nota.

O último reajuste do GPL pela companhia ocorreu em 23 de setembro, uma redução de 6% do preço médio de venda que passou de R$ 4,0265 por quilograma (kg) para R$ 3,7842 por kg, equivalente a R$ 49,19 por 13kg, refletindo redução média de R$ 3,15 por 13 kg.

Defasagem média dos preços da gasolina e diesel

Os preços da gasolina e do diesel praticados pela Petrobras estão 3% e 6% abaixo do mercado internacional, respectivamente, ou inferiores em R$ 0,10 e R$ 0,32, respectivamente, segundo o relatório do PPI, divulgado pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Já nos principais polos do país, o preço da gasolina está praticamente estável em relação ao do exterior, ou R$ 0,02 abaixo, e no diesel 6% menor (-R$ 0,32).

Os últimos reajustes do preço dos combustíveis pela Petrobras foram em 2 e 20 de setembro, quando anunciou cortes de 7,08% e de 5,78% na gasolina e no diesel. O preço da gasolina caiu de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução de R$ 0,25 por litro, e o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras caiu de R$ 5,19 para R$ 4,89 por litro, uma redução de R$ 0,30 por litro.

A empresa afirma reajustar preços “no curso normal de seus negócios” e “de acordo com as suas políticas comerciais vigentes”, e que “evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais” – referindo-se à elevação do petróleo no exterior.

Por importar parte do combustível que vende no país, desde 2016, a Petrobras alinha os valores cobrados pelos produtos que comercializa às distribuidoras ao preço de paridade de importação (PPI). Segundo a companhia, essa metodologia reflete os custos totais para internalizar um produto e é calculada com base no preço de aquisição do combustível nos EUA, acrescido dos custos logísticos até o polo de entrega do derivadoo que inclui fatores como o frete marítimo, taxas portuárias e o transporte rodoviário, além de margens para remunerar os riscos da operação. O cálculo leva em consideração as cotações do petróleo no mercado internacional e do dólar, por exemplo.