Petrobras assina contrato com a Rumo para operar modal ferroviário no Centro-Oeste

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Petrobras assina contrato com a Rumo S.A. para aumentar atendimento no Centro-Oeste. Foto: Agência Petrobras.

São Paulo – A Petrobras assinou contrato com a Rumo S.A. para operação ferroviária. A parceria tem o objetivo de ampliar o atendimento de seus clientes também através do modal ferroviário no Centro-Oeste. A região representa o maior aumento do consumo de combustíveis no país, puxado principalmente pelo crescimento da produção agrícola e de biocombustíveis (etanol de cana, milho e biodiesel).

A informação foi divulgada pela Agência Petrobras e destacada pelo presidente da empresa, Jean Paul Prates, em postagem em seu perfil no “X”. Ele vem sendo alvo de rumores sobre uma possível substituição pelo presidente Lula por Aloísio Mercadante.

Ações como essa consolidam a companhia como a melhor alternativa para os clientes, ofertando produtos e serviços de qualidade no local em que sejam demandados. O mercado brasileiro é essencial para monetizar ativos da companhia e, com isso, promover a transição energética justa, o Centro-Oeste tem participação relevante neste contexto, disse o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.

Em menos de um ano, a empresa dobrou o número de polos de venda na região e, agora, consolida a sua posição através desta contratação. A operação ferroviária terá como origem Paulínia/SP, local onde foi realizada parceria com a Ciapetro, armazenadora interligada à Refinaria de Paulínia (Replan) e a própria ferrovia, e o destino será Rondonópolis/MT, o principal hub ferroviário no Centro-Oeste, distante 1.200 km de Paulínia e que se tornou recentemente um polo de venda atendido pela Petrobras. Dessa forma, a companhia consolida a logística como diferencial competitivo na ampliação dos mercados já atendidos e na viabilização de novos mercados.

Petrobras participa de força tarefa do governo do RJ para retirar poluente que contaminou água da Cedae

O governo do Rio anunciou nesta sexta-feira (5) que criou uma força-tarefa para fazer a “sucção do poluente” que está contaminando a água de rios. O poluente tolueno parou abastecimento de água em Niterói, São Gonçalo e outras regiões desde quarta-feira (3).

A força-tarefa se reuniu hoje para definir medidas que viabilizem a retomada da produção de água no Sistema Imunana-Laranjal, paralisada devido à contaminação do manancial por tolueno. O plano de ação estabelecido para conter o derramamento do composto químico nos rios Rio Guapiaçu, em Guapimirim, que abastecem parte da Região Metropolitana envolve as secretarias de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, da Polícia Civil, da Polícia Militar, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a Cedae, a Petrobras e as concessionárias Águas do Brasil e Águas do Rio.

“Foi definido que Inea, Cedae e Petrobras vão ceder maquinário para realizar a sucção do poluente que está contaminando a água dos rios. A Petrobras e a Transpetro se comprometeram a disponibilizar equipamentos como barreiras de contenção, recolhedores de oleofílico e vertedouro e mantas absorventes. A Cedae já instalou barreira num canal onde foi constatada a contaminação, o que reduziu o índice de tolueno na água. Técnicos avaliaram que será necessário fechar o acesso de um outro canal onde também há indício de derramamento do produto”, diz a nota do governo.

Mais cedo, a Petrobras informou que, com relação as notícias que vêm sendo veiculadas na mídia sobre a interrupção do abastecimento de água pela Cedae na região de Niterói (RJ) e São Gonçalo (RJ), não há produção e nem circulação de Tolueno em seus processos e instalações. O duto que vem sendo citado na imprensa como inativo, nunca entrou em operação nem circulou produto químico, escreveu a empresa, em nota.

“A Petrobras reitera que, desde o primeiro momento em que foi comunicada, acionou sua estrutura organizacional de resposta e não identificou qualquer anormalidade na operação de seus ativos.”

Na manhã de quinta-feira (4), equipes do INEA e polícias civil e ambiental estiveram no Polo Gaslub, em Itaboraí (RJ), e não identificaram anormalidades.

A companhia disse que permanece mobilizada e prestando apoio à Cedae e demais autoridades até que a crise de abastecimento de água seja superada.

“A Petrobras tem como valor o respeito à vida, às pessoas e ao meio ambiente e continuará executando todas as suas operações seguindo rigorosamente as normas de segurança operacional e as boas práticas de relacionamento social nas comunidades onde atua”, comentou.