Pela 1ª vez desde março de 2020, taxa de desemprego caiu abaixo dos 5%, diz Biden

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden / Foto: Casa Branca

São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou o fato de que a taxa de desemprego do país caiu abaixo dos 5% pela primeira vez desde março de 2020. Segundo ele, isso é resultado de programas fiscais de apoio associado a um programa de vacinação intenso.
“Pela primeira vez desde março de 2020, a taxa de desemprego caiu abaixo de 5%. Em oito meses de governo, criamos oito milhões de vagas”, afirmou ele durante discurso.
De acordo com Biden, a queda na taxa é resultado de programas federais iniciados no início do mandato que forneceram apoio a empresas e governo locais, impedindo a demissão em massa e promovendo abertura de vagas.
No entanto, Biden concordou que as 194 mil vagas que o Departamento do Trabalho afirmou que a economia norte-americana criou no mês passado são poucas. “Lembrem-se que essa pesquisa foi feita até o dia 13 de setembro, época em que os casos no país estavam em 150 mil novo diariamente”, explicou o presidente.
“Agora, com o avanço cada vez maior das vacinas, o próximo relatório deve vir com ainda mais vagas criadas. Com as exigências de vacinação em todo país já conseguimos diminuir o número de não vacinados de 95 milhões para 67 milhões”, disse ele.
Biden também destacou a queda de 25% no número de hospitalizações diárias por covid-19. “Mais ainda há muito a ser feito. Precisamos continuar exigindo a vacinação pelo país para sairmos completamente disso”.
Por último, o presidente destacou a importância dos pacotes promovidos por ele e repetiu a necessidade da aprovação de suas duas últimas propostas. “Se queremos voltar a sermos os maiores do mundo, precisamos renovar a infraestrutura norte-americana”, explicou ele.
Os pacotes que Biden está tentando aprovar no Congresso são dois. Um deles tem o valor de pouco mais de US$ 1 trilhão e deve ser destinado à renovação de pontes, rodovias, banda larga, rede de energia e água. O segundo, que vem causando maior dissidência entre os republicanos, custa US$ 3,5 trilhões e deve servir para dar mais anos escolares ao ensino público, financiar dois anos de universidade para norte-americanos, oferecer creche a baixo preço a famílias necessitadas, entre outros.