Mercado reduz previsão para o IPCA para 3,47% em 2020

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Edifício-Sede do Banco Central do Brasil em Brasília. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central, no relatório de mercado Focus, reduziram a previsão para a inflação oficial medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano pela quarta vez seguida, de 3,56% para 3,47%, de 3,61% há um mês.

Para os demais anos, a previsão para o IPCA ficou estável, seguindo em 3,75% para 2021 há 59 semanas; e em 3,50% para 2022 e 2023, cada, há 26 e 27 semanas, respectivamente. Já para os próximos 12 meses, a estimativa desacelerou pela sétima vez, passando de 3,57% para 3,53%, de 3,77% quatro semanas antes.

Considerando-se apenas o mês de janeiro, a previsão para o IPCA passou de 0,36% para 0,35%, na terceira revisão seguida para baixo. Para fevereiro, a estimativa de alta caiu pela quarta vez, de 0,37% para 0,30%, ao passo que para março recuou de 0,30% para 0,27%.

Para a economia brasileira, porém, o mercado manteve a estimativa para o crescimento neste ano em 2,31%, de 2,30% há um mês. Para os demais anos, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) ficou estável em 2,50%, estimativas mantidas há 150 semanas para 2021; 92 semanas para 2022 e há 47 semanas para 2023.

Em relação à dívida líquida do setor público e o PIB, a previsão para 2020 subiu de 57,60% para 57,80%, enquanto para 2021 seguiu em 58,00%, de 59% há um mês. Para 2022, a relação da dívida líquida subiu de 59,05% do PIB para 59,50%, enquanto para 2023 foi de 59,10% para 59,50%.