Lucro líquido da Vivara cresce 23,5% no 2° trimestre

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Loja do shopping Morumbi, na capital paulista (Foto/Divulgação)

São Paulo, SP – A Vivara divulgou hoje o balanço do segundo trimestre de 2023, com lucro líquido de R$ 109,9 milhões, alta de 23,5% em comparação ao mesmo período de 2022. A receita líquida foi de R$ 559,9 milhões, crescimento de 19,3% na comparação anual.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 132, 4 milhões, alta de 32,3% em comparação com o segundo trimestre do ano passado. A margem ebitda ajustada cresceu 2,3 pontos percentuais, fechando em 23,6%.

O lucro bruto fechou em R$ 390,1 milhões, um aumento de 23% na comparação anual. A margem bruta foi de 69,7%, alta de 2,1 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2022.

As vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) cresceram 10,6%, inferior ao avanço de 20,2% do mesmo período do ano passado. As vendas das lojas físicas cresceram 14,8%, já as vendas digitais tiveram elevação de 53,7%.

As despesas operacionais (SG&A) do trimestre atingiram R$ 233,4 milhões, o equivalente a 41,7% da receita, 0,9 p.p. melhor que no mesmo trimestre do ano anterior. As despesas com vendas aumentaram 23,2%, com pressão de 1,0 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior.

O caixa líquido recuou 97,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, fechando em R$ 4 milhões.

Os investimentos totalizaram R$ 47,3 milhões, alta de 50,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais investimentos do período foram a inauguração de 14 novas lojas Vivara e Life; o aumento de reformas para melhoria e modernização do parque de lojas, adequando operações aos novos layouts de lojas; investimento de implantação da nova fábrica e pelos investimentos em sistemas de TI, principalmente referentes à segunda fase do projeto de implementação do sistema SAP.

O endividamento bruto ficou praticamente estável, quando comparado a dezembro de 2022. O caixa líquido do período foi menor em 97,5%, em razão da maior alocação em capital de giro e maior volume de investimentos do período.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,0 vez, queda de 0,4 p.p. em relação ao segundo trimestre de 2022.