Lucro líquido da CSN Mineração recua 40% no 2° trimestre

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São Paulo, SP – A CSN Mineração divulgou ontem (2) o balanço do segundo trimestre de 2023, com lucro líquido de R$ 494,2 milhões, recuo de 40% em relação ao mesmo período do ano passado, e queda de 4% em comparação ao primeiro trimestre deste ano.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,09 bilhão, alta de 21% na comparação anual, com redução de 4,67 p.p. na margem Ebitda, que fechou em 30,41%.

Segundo o relatório da companhia, o resultado é reflexo do efeito positivo das operações de hedge de minério de ferro, revertendo parcialmente o impacto verificado no início do ano.

A receita líquida somou R$ 3,611 bilhões, alta de 40% na comparação anual, e queda de 12% em relação ao primeiro trimestre. O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 988 milhões, alta de 32% na comparação anual, e queda de 48% em relação ao primeiro trimestre.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 506 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 568 milhões do segundo trimestre de 2022. Em relação ao primeiro trimestre, houve alta de 32,8%, principalmente, devido ao aumento das despesas financeiras não atreladas ao dólar.

A CSN Mineração possuía um caixa de R$ 7,9 bilhões e uma dívida líquida de R$ 200 milhões, após o pagamento de proventos de R$ 2,6 bilhões verificado no período e desembolso de parte do pré-pagamento da Glencore. Por sua vez, o indicador de alavancagem medido pela relação Dívida Líquida/Ebitda ficou praticamente zerado no trimestre.

O total de investimentos foi de R$ 344 milhões, um aumento de 39% em relação ao trimestre anterior com o avanço nos projetos ligados à planta P15 e sobressalentes. O Capital Circulante Líquido aplicado ao negócio foi positivo em R$ 355 milhões, como consequência da forte redução do contas a receber, além do efeito de menores estoques no período, por reduções do Platts e do estoque físico de minério.