Lucro líquido da Ambev recua 10,9% no 4° trimestre de 2023

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Cervejaria da Ambev/Divulgação

São Paulo, SP – A Ambev divulgou hoje o balanço do quarto trimestre de 2023, com lucro líquido de 4,5 bilhões, queda de 10,9% em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado de 2023, o lucro líquido foi de R$ 14,9 bilhões, alta de 0,5% em relação ao lucro líquido de 2022.

O lucro líquido a ajustado caiu 11,9% em relação aos R$ 5,299 bilhões registrado no quarto trimestre de 2022, devido à depreciação cambial na Argentina e ao faseamento das provisões de dedutibilidade fiscal do JCP. No entanto, o lucro líquido ajustado de 2023 aumentou ligeiramente (+0,4%) em comparação com R$ 15,166 bilhões em 2022

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 7,15 bilhões, alta de de 0,6% em relação ao quarto trimestre de 2022. O Ebitda ajustado de 2023 foi de R$ 25,45 bilhões, alta de 7,1% em relação a 2022.

Segundo a companhia, o crescimento do Ebitda Ajustado no quarto trimestre de 2023 foi impulsionado por LAS (+107,5%), CAC (+29,2%), Cerveja Brasil (+27,3%) e NAB Brasil (+15,3%), e parcialmente compensado pelo Canadá (-1,5%). Excluindo a Argentina, o Ebitda ajustado cresceu 19,9%.

“O Brasil liderou mais uma vez, impulsionado pela execução disciplinada da nossa estratégia comercial. A recuperação da CAC foi impulsionada pela República Dominicana, que entregou um ano recorde. O Canadá apresentou crescimento do Ebitda ajustado em meio a um cenário difícil da indústria. E o desempenho da LAS foi materialmente impactado pela desvalorização cambial na Argentina; no entanto, nossa preparação valeu a pena e conseguimos gerar um maior fluxo de caixa em dólares do que em 2022”, explicou a companhia.

A receita líquida foi de R$ 19,9 bilhões, queda de 11,9% em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado de 2023, a receita líquida foi de R$ 79,73 bilhões, similar ao valor registrado em 2022, que foi de R$ 79,70 bilhões.

A margem Ebitda ajustada chegou a 35,8%, alta de 4,5 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022. Em 2023, a margem Ebitda ficou em 31,9%, alta de 2,1 p.p. em relação a 2022.

O volume de hectolitros foi de 52 milhões, queda de 0,1% em comparação ao mesmo período de 2022. No acumulado de 2023, o volume foi de 183,6 milhões de hectolitros, queda de 1,1% em relação a 2023.

Os volumes consolidados ficaram praticamente estáveis, uma vez que o crescimento na América Central e Caribe (CAC) (+7,7%) e no Brasil (+0,8%, resultado de +6,2% na NAB e -1,1% na Cerveja) foi compensado pela América Latina Sul (LAS) (-3,8%) e Canadá (-7,4%), onde os volumes continuaram a ser impactados principalmente pelo declínio das indústrias.

O fluxo de caixa das atividades operacionais aumentou 18,1% em relação aos R$ 11,8 bilhões registrado no mesmo período de 2022, devido ao melhor ciclo de capital de giro, impulsionado principalmente pelo aumento de contas a pagar e redução dos estoques. No ano, o fluxo de caixa das atividades operacionais aumentou 19,7% em comparação com R$ 20,.6 bilhões em 2022.