São Paulo, SP – A Telefônica Brasil (dona da Vivo) apresentou um lucro líquido contábil de R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre de 2023, alta de 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, devido à forte evolução do ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), de 11,7% na base anual, para R$ 5,5 bilhões, com margem ebitda de 42,2% (+1,6 p.p. a/a), que reflete o forte crescimento das receitas totais, com maior participação das receitas core 94,1% (+1,8 ponto percentual, base anual), e o contínuo controle de custos. No ano, o lucro líquido da companhia alcançou R$ 3,4 bilhões, alta de 15,9%, na comparação anual.
A receita operacional líquida da empresa somou R$ 13,1 bilhões, alta de 7,5% na comparação anual, impulsionada pela receita de serviço móvel (+9,0% a/a). A receita fixa manteve o desempenho positivo, aumentando +3,1% a/a, com destaque para as receitas de FTTH (+15,1% a/a) e de Dados Corporativos, TIC e Outros (+14,7% a/a).
A receita líquida Móvel cresceu 9,4% na comparação anual, enquanto a receita fixa subiu 10,1%. A Receita não-core (de voz fixa, xDSL e DTH) caiu 17,6% no trimestre.
O crescimento anual da Receita de Serviço Móvel, de 9,0%, foi impulsionado principalmente pela Receita de Pós-pago (+12,7% a/a), a qual foi positivamente impactada pelo aumento da base de clientes, reajustes anuais de preço e churn em níveis mínimos históricos. “No trimestre, adicionamos 739 mil acessos pós-pago, tanto pela migração de pré-pago para controle, quanto pelo saldo positivo de portabilidade de outras operadoras”, disse a empresa, no relatório.
Os Custos Operacionais Recorrentes da Companhia, excluindo gastos com Depreciação e Amortização, subiram 4,6% quando comparados ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 7,5 bilhões no trimestre.
Os investimentos realizados no 3T23 alcançaram R$ 2,6 bilhões (+1,5% a/a), o que representa 20,0% da Receita Operacional Líquida do trimestre, uma redução de 1,2 p.p. na comparação anual. Os investimentos foram direcionados ao reforço da rede móvel, com destaque para a ativação do 5G em cidades com mais de 200 mil habitantes, além do investimento na expansão da rede de fibra.
“Nos últimos nove meses, a Telefônica Brasil investiu R$ 6,6 bilhões (-5,3% a/a), o que coloca a companhia em uma posição sólida para cumprir com a projeção de realizar investimentos, excluindo licenças e arrendamentos (IFRS 16), de até R$ 9 bilhões no ano de 2023”, disse a empresa.
