Klabin inicia operações da segunda fase do Projeto Puma II

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Máquina de Papel 28, Projeto Puma II - Klabin. Divulgação/Klabin.

São Paulo – A Klabin iniciou, nesta sexta-feira, as operações da segunda fase do Projeto Puma II, com a partida da máquina de papel-cartão 28 (MP28), em Ortigueira (PR), informou a companhia, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com isso, a capacidade de produção anual da companhia subiu para 4,7 milhões de toneladas de papel e celulose.

A segunda etapa do projeto contemplou a construção de uma nova máquina de papel-cartão, integrada a linhas de fibras complementares, com capacidade de produção de 460 mil toneladas por ano e flexibilidade para produzir White Top Liner e Kraftliner, explicou a empresa.

“A Klabin agradece aos seus colaboradores, às comunidades onde atua, ao poder público, fornecedores e financiadores pelo empenho em viabilizar este, que é o maior investimento da história da Companhia”, disse a Klabin.

Segundo a empresa, a nova máquina possui 300 metros de extensão e foi projetada para desenvolver cartões com mais resistência e qualidade, direcionados, principalmente, para os segmentos de alimentos e bebidas, como embalagens longa vida, cerveja em lata e garrafa, industrializados (cereal, chocolate, pizza, entre outros) e para o crescente setor de food service (copos e bandejas). A Máquina 28 permitirá também que a Klabin desenvolva o papel-cartão branco, “reforçando o seu modelo de negócio integrado e diversificado, e consolidando a empresa como uma das maiores produtoras de papel-cartão do mundo”.

Com aporte de R$ 12,9 bilhões, o Projeto Puma II é o maior investimento nos 124 anos de história da Klabin e o maior feito por uma empresa privada no Paraná. A primeira etapa do projeto foi marcada pelo startup da Máquina de Papel 27 (MP27), em 2021, que produz o Eukaliner, papel Kraftliner feito 100% com fibras de eucalipto, que permite redução da gramatura com aumento da resistência e melhor qualidade de impressão nas embalagens de papelão ondulado, além de otimizar área florestal necessária para a sua produção (menos recurso para a fabricação do mesmo volume de papel), disse a Klabin, em comunicado.