Itaú BBA rebaixa classificação da Vale e corta preço-alvo por menor retorno a acionista

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São Paulo – O Itaú BBA rebaixou a avaliação da Vale para “market perform” (equivalente à neutro) e cortou o preço-alvo para a sua american depositary receipts (ADRs, recibos de ação de empresas estrangeiras negociados na Bolsa de Valores de Nova York) para US$ 15,00 para o ano de 2023, de US$ 20,00 para 2022, após atualizar o seu modelo para incorporar os resultados do segundo trimestre deste ano e a redução das estimativas para o preço do minério de ferro, principal produto da mineradora.

“Estamos reduzindo nossa previsão de preço de minério de ferro para 2022-2023 devido ao enfraquecimento do momento na China, ao mesmo tempo em que incorporamos um aumento mais lento das retomadas da capacidade de minério de ferro e maior custo de capital em nosso modelo”, escreveram os analistas do Itaú BBA.

A avaliação estima um aumento limitado do fluxo de caixa descontado, o DCF, de 10%, e apenas retornos modestos de dividendos/recompras (5%-6% a partir de agora até março de 2023).”Vemos uma geração limitada de fluxo de caixa livre para o acionista em 2023 (6% de rendimento) e a negociação de ações em um valor de firma sobre o ebitda ajustado de 4,2 vezes (incluindo dívida líquida expandida)”, concluíram.