Inflação na zona do euro acelera para maior nível em 13 anos

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São Paulo – O índice de preços ao consumidor dos países que compõem a zona do euro subiu 3,4% em setembro na comparação com o mesmo período de 2020, marcando o maior nível em 13 anos, após a alta de 3,0% de agosto, segundo dados preliminares divulgados pela agência de estatísticas Eurostat.
O núcleo do índice, que exclui do cálculo os preços de energia, alimentos, álcool e tabaco, subiu 1,9% em setembro em base anual, após a alta de 1,6% de agosto. Os preços de alimentos, álcool e tabaco subiram 2,1% em setembro, após a alta de 2,0% em agosto, e os preços de energia avançaram 17,4%, após a alta de 15,4% no mês anterior.
Na comparação mensal, o índice de preços ao consumidor da zona do euro subiu 0,5% em setembro, enquanto o núcleo do índice também teve alta de 0,5%. Os preços dos alimentos, álcool e tabaco recuaram 0,1% e os de energia cresceram 1,3%.
A meta do Banco Central Europeu (BCE) é de inflação em 2% no médio prazo. O banco tem defendido que o atual avanço nos preços é temporário.  A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse esta semana que é preciso “garantir que não tenhamos uma reação exagerada a choques transitórios de oferta que não tenham impacto no médio prazo”.