Pelosi diz que haverá pacote de estímulos nos EUA e Casa Branca aumenta seu valor de proposta

812
A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi / Foto: Nancy Pelosi

São Paulo – O governo norte-americano fez um leve ajuste em sua proposta de estímulos em uma tentativa de convencer os democratas de liberar os recursos antes das eleições de 3 de novembro. De acordo com o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, a oferta nova passou de US$ 1,8 trilhão para US$ 1,9 trilhão. A oposição aprovou de maneira simbólica um plano de US$ 2,2 trilhões.

“Ainda não está claro se Pelosi irá aceitar essa oferta, mas em algum momento ela terá que dizer sim para alguma proposta”, afirmou ele falando a repórteres. “O presidente Trump está inclinado sobre essa oferta”, acrescentou.

A presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy Pelosi, conversaria com o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, nesta tarde para dar continuidade às negociações sobre o alívio mesmo após o prazo imposto por dela de 48 horas – que expirou ontem – para um entendimento.

“Estou muito esperançoso com os progressos que estão sendo realizados nas negociações, embora as divergências ainda permaneçam”, disse. “A administração de Trump continuará engajada nessa negociação nos próximos dias”, completou.

Mais cedo, Pelosi garantiu que um auxílio sairia. “Haverá pacote de estímulos, a questão é quando isso vai acontecer”, afirmou ela em um momento no qual os democratas e a Casa Branca buscam um entendimento para que a ajuda seja liberada antes das eleições de 3 de novembro.

“Estou muito satisfeita com os rumos das negociações sobre o acordo”, acrescentou Pelosi depois que o prazo de 48 horas dado por ela para que um entendimento fosse alcançado expirou ontem.

Mais cedo, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse que um acordo para algum estímulo deve ser alcançado nas próximas 48 horas.

A Casa Branca defendia uma ajuda de US$ 1,8 trilhão, enquanto os democratas querem US$ 2,2 trilhões. Além do tamanho do pacote, a linguagem e a ajuda aos governos estaduais e municipais são pontos de divergência entre as partes.

Atualizado às 17h11 de 21 de outubro de 2020.