Fleury vê lucro recua 6,9% no 1º trimestre de 2022

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São Paulo – A Fleury divulgou na noite de ontem o balanço do primeiro trimestre. O lucro líquido ficou em R$ 110,4 milhões, queda de 6,9% em relação ao mesmo período de 2021, que terminou com R$ 118,6 milhões.

A receita líquida subiu 21,9% em comparação ao primeiro trimestre de 2021, alcançando R$ 1 bilhão. O resultado é reflexo do “maior volume registrado nas unidades de atendimento, além do crescimento do atendimento móvel , de 27,6%, em função de expansão de rotas em todas as marcas”.

A contribuição de exames de Covid-19 na receita bruta apresentou queda no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior, correspondendo a 6,2%. Em primeiro trimestre de 2021, chegou a 9,7%.

Segundo o relatório da companhia, a representatividade desses exames foi de 4,8% nas Unidades de Atendimento e de 17,0% no B2B. A discreta elevação no trimestre decorre da variante Ômicron, principalmente no mês de janeiro, com arrefecimento até o fim do trimestre. Desconsiderando o efeito dos exames de Covid-19 no período, o crescimento de Receita Bruta foi de 26,3%.

O Ebitda avançou 14,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2021, chegando a R$ 326,6 milhões. A margem Ebitda recuou 1,9 ponto percentual, para 30%.

O número de atendimentos chegou a 2 milhões no 1T22, com crescimento de 20,3% em relação ao ano anterior. “Excluindo o efeito das aquisições, o número de atendimentos totalizou 1,8 milhões, com crescimento de 8,8%”, detalhou o relatório.

No trimestre, o volume de exames totalizou 18,4 milhões, com crescimento de 25,6%, consequência da forte demanda registrada no período. Excluindo aquisições, o crescimento foi de 12,9%. O número de exames por atendimento registrou aumento de 4,5% no trimestre, e excluindo a aquisições 3,8%.

As teleconsultas médicas somaram 272 mil no primeiro trimestre de 2022, alta de 45,2% em relação ao mesmo período de 2021, e a receita impulsionada totalizou R$ 7,3 milhões.

Sobre a dívida líquida, o primeiro trimestre de 2022 fechou com R$ 1,5 bilhão, aumento de 9,5% em relação ao trimestre anterior. No final do trimestre, a alavancagem era de 1,4x, contra 1,3x no 4T21, abaixo do limite de 3,0x estabelecido por instrumentos de dívida.

No trimestre, os investimentos totalizaram R$ 66,5 milhões, alta de 29,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa evolução é consequência principalmente de TI/Digital (+12,2%), com implementação de digitalização de serviços, infraestrutura de TI e renovação de licenças de software, e a renovação de Equipamentos Diagnósticos e Manutenção (+293,5%).