São Paulo, SP – A Cogna divulgou ontem (23) o balanço do quarto trimestre de 2022, com lucro líquido ajustado de R$ 76,1 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 65,5 milhões apresentado no último trimestre de 2021. No acumulado de 2022, o resultado ficou negativo em R$ 52,62 milhões, queda de 48,1% em relação a 2021.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) recorrente foi de R$ 471,5 milhões, alta de 13% em relação ao mesmo período de 2021. No acumulado de 2022, Ebitda recorrente chegou a R$1,46 bilhão, um aumento de R$ 199,5 milhões ou 15,8% em relação ao mesmo período de 2021.
A receita líquida atingiu R$ 1,69 bilhão, alta de 13,2% em comparação ao mesmo período de 2021. No acumulado do ano, o valor foi de R$ 5,09 bilhões, alta de 6,6% em relação a 2021.
A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) recuou 0,1 ponto percentual (p.p.) e alcançou 27,8%. No acumulado do ano, margem Ebitda recorrente cresceu 2,3 p.p. versus 2021 e totaliza 28,7%, a maior margem dos últimos três anos.
A Geração de Caixa Operacional (GCO) após Capex cresceu 9,4%, atingindo R$ 540,3 milhões versus R$ 494,1 milhões em 2021. A GCO do último trimestre de 2022 foi impactada pela postergação no recebimento de parte das vendas do PNLD referente ao exercício de 2022 que foram pagos no início de 2023.
A companhia encerrou o último trimestre de 2022 com a relação da Dívida Líquida/EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses em 2,10x. Apesar da alta constante da taxa de juros (Selic) ao longo do ano, o índice se manteve saudável ao longo de 2022.
O resultado operacional apresentou um crescimento de 13,8% comparado ao quarto trimestre de 2021 e de 12,9% no comparativo entre os resultados acumulados de 2022 e 2021. Contudo, o aumento da taxa Selic, implicou em um aumento de 39,0% no Resultado Financeiro, de R$ 710,3 milhões para R$ 987,5 milhões no comparativo entre os resultados acumulados dos anos (variação de R$ 277,2 milhões). Com isto, a empresa apresentou uma melhora de R$48,8 milhões no Prejuízo Ajustado do ano, que totalizou R$52,6 milhões.
O total entre caixa e equivalente de caixa somou R$ 2,1 bilhões. Esse valor é 47,3% inferior ao auferido ao final do último trimestre de 2021, devido ao pagamento das amortizações e de juros da 2a e 3a Emissão de Debêntures da Cogna no trimestre, nos montantes de R$ 1,9 bilhão e R$ 339 milhões respectivamente, com impacto no fluxo de caixa das atividades de financiamento. Estas amortizações e pagamentos de juros reduziram a Dívida Bruta da Cogna, evidenciado pela redução de 24,1% da linha de empréstimos e financiamentos no comparativo entre o final do quarto trimestre de 2022 e o de 2021.
A companhia obteve uma alavancagem (Dívida Líquida/ EBITDA Ajustado) de 2,10x, e demonstra redução versus terceiro trimestre de 2022 (2,15x) e considerável margem de segurança para o covenants de 3,0x.
A Receita Líquida da Kroton cresceu 12,6% em relação ao último trimestre de 2021, alcançando R$ 952,6 milhões, representando o segundo trimestre consecutivo com crescimento de dois dígitos de Receita Líquida.
A Receita Líquida acumulada do ano passou a apresentar crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 3,34 bilhões. Este aumento reflete o efeito composto de safras crescentes de Receita que deverá continuar gerando pressão positiva na Receita Líquida da empresa para os próximos trimestres, conforme mencionado nos últimos Releases divulgados pela empresa.
A receita líquida da Vasta cresceu 26,8% comparado ao quarto trimestre de 2021 e atingiu R$ 505 milhões. Deste montante, 87,9% ou R$ 444,0 são referentes a Receita Líquida de subscrição, evidenciando a continua ampliação da participação desta modalidade de Receita, que oferece maior rentabilidade, previsibilidade e fidelização. Após o crescimento de 76,5% da Receita Líquida de soluções complementares entre os ciclos 2022 e 2021, o primeiro trimestre do ciclo de 2023 apresenta novo crescimento de 60,9% versus o primeiro trimestre do ciclo de 2022.