Brasil cresceu 6,5% entre 2010 e 2022, e chega a 203 milhões de habitantes, segundo Censo 2022

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Censo 2022, do IBGE

Os resultados do Censo 2022, divulgados hoje (28) pelo IBGE, mostram que o país tem 203.062.512 milhões de habitantes, um crescimento de 6,5% em relação ao censo de 2010. Em taxa anual, o crescimento foi de 0,52%, o menor desde 1872, data do primeiro censo realizado no Brasil.

A região mais populosa do Brasil continua sendo a Sudeste, que concentra 84,8 milhões de pessoas (41,8% da população). O Nordeste vem em segundo lugar, com 54,6 milhões (26,9%). Estas duas regiões foram as que registraram o menor crescimento populacional em base anual: 0,24% no Nordeste e 0,45% no Sudeste.

São Paulo segue sendo o estado mais populoso do país, com 44.420.459 milhões de pessoas, seguido por Minas Gerais, com 20.538.718 milhões, e o Rio de Janeiro, com 16.054.524. Por sua vez, os estados menos populosos são Roraima, com 636.303 mil pessoas, e Amapá, com 733.508 mil.

A cidade de São Paulo concentra 11.451.245 milhões de pessoas, e é seguida pelo Rio de Janeiro, com 6.211.423 milhões. Entre as 20 cidades mais populosas no Brasil, 17 são capitais. As outras são Guarulhos (SP), com 1.291.784 milhão; Campinas (SP), com 1.138.309 milhão; e São Gonçalo (RJ), com 896.744 mil pessoas.

Entre as cidades que mais cresceram em número de pessoas foram João Pessoa (PB), com 15,3%; e Manaus (AM), com 14,5%. Já capitais como Salvador perderam 9,6% de pessoas, e Belém, com perda de 6,5%.

O diretor de geociências do IBGE, Claudio Stenner, reforça que a redução do número de habitantes nas metrópoles é algo inédito no país. Muitas vezes o município núcleo da metrópole, daquela concentração urbana, perde população, mas as cidades vizinhas ganham. Isso tem a ver com o espalhamento do tecido urbano para além dos limites municipais. Isso quer dizer que há expansões novas, até pelo esgotamento de área desse município. É uma parte importante da explicação desse fenômeno, diz.