Balança comercial tem superávit de US$ 1,752 bi em fevereiro

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Foto: Chanaka / Pexels

Brasília, 14 de fevereiro de 2022 – A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,752 bilhão nas duas primeiras semanas de fevereiro, resultado de exportações de US$ 10,273 bilhões e importações de US$ 8,52 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 18,794 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o déficit é de US$ 1,538 bilhões.
 
Até a segunda semana de fevereiro/2022, comparado a fevereiro/2021, as exportações cresceram 25,5%. As importações cresceram 17,2%. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,75 bilhão, com crescimento de 90,9%, e a corrente de comércio aumentou 21,6%.
 
No acumulado Janeiro até 2º Semana de Fevereiro/2022, em comparação a Janeiro/Fevereiro 2021, as exportações cresceram 20,9% e somaram US$ 29,91 bilhões. As importações cresceram 21,0% e totalizaram US$ 28,37 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 1,54 bilhões , com crescimento de 20,6%, e a corrente de comércio registrou aumento de 21,0%, atingindo US$ 58,28 bilhões.
 
Até a 2º Semana de Fevereiro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 47,6% em Agropecuária, que somou US$ 1,61 bilhões; crescimento de 19,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,00 bilhões e, por fim, crescimento de 23,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,62 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
 
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (451,6%), Café não torrado (68,0%) e Soja ( 60,2%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (105,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (146,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (113,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (74,5%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (327,0%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (722,1%) na Indústria de Transformação.
 
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-64,5%), Mel natural (-13,6%) e Algodão em bruto (-11,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-49,6%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-96,2%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-25,1%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-12,3%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-55,0%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-23,5%) na Indústria de Transformação.
 
Até a 2º Semana de Fevereiro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -13,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,17 bilhões; crescimento de 106,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,77 bilhões e, por fim, crescimento de 15,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,51 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
 
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (31,6%), Cevada, não moída (396,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (54,3%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 55,3%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (198,0%) e Gás natural, liquefeito ou não (147,7%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (67,9%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (144,1%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (56,3%) na Indústria de Transformação.
 
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce (-85,5%), Cacau em bruto ou torrado (-100%) e Soja (-47,5%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-81,4%), Minérios de cobre e seus concentrados (-63,8%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-40,3%) na Indústria Extrativa ; Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-22,8%), Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-39,2%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (-22,7%) na Indústria de Transformação.