Governo de SP reitera plano de vacinar com CoronaVac a partir do dia 25

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Foto: União Europeia (UE)

São Paulo – O governo do estado de São Paulo reiterou a prefeitos que pretende começar a vacinar a população a partir do dia 25 de janeiro com a CoronaVac, imunizante desenvolvido pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e que ainda não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em uma apresentação feita pelo secretário de saúde paulista, Jean Gorinchteyn, o governo reiterou que pretende vacinar primeiro os trabalhadores da saúde, os indígenas, a população quilombola e as pessoas com 60 anos ou mais na primeira fase da vacinação.
Segundo o plano, serão administradas duas doses por pessoa, e haverá vacinação todos os dias – de segunda a sexta, das 7h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados das 7h às 17h. A expectativa é que sejam vacinadas 9 milhões de pessoas na primeira etapa – ou seja, seriam consumidas 18 milhões das 46 milhões de doses que o governo paulista diz ter à disposição.

O governo de São Paulo também disse aos prefeitos que as cidades que desrespeitarem as orientações do Plano São Paulo – o guia de restrições à atividade econômica aplicado pelo governo paulista – terão prioridade menor na vacinação.

SERINGAS

Gorinchteyn disse também que São Paulo possui 27 milhões de seringas e vacinas disponíveis para a vacinação contra a covid-19 – mais que o necessário para o início do plano de imunização paulista.

O governo federal suspendeu a compra de seringas “até que os preços voltem à normalidade”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter, acrescentando que o valor destes produtos disparou depois que o Ministério da Saúde demonstrou interesse em fazer compras para o estoque regulador.

“Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam e o MS suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade”, disse Bolsonaro, acrescentando que “estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande”.

Segundo os jornais O Globo e O Estado de São Paulo, na semana passada o Ministério da Saúde lançou uma licitação para a compra de mais de 300 milhões de seringas e conseguiu garantir cerca de 7 milhões porque os preços oferecidos estavam abaixo dos praticados no mercado.