Vendas no varejo sobem 0,6% em setembro ante agosto; previsão era de -0,15%

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Foto: Ksenia Chernaya / Pexels

São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, subiram 0,6% em setembro ante agosto, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da previsão de -0,15%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Na comparação com setembro de 2022, as vendas no varejo subiram 3,3%, também acima da mediana das estimavas de +2,15% coletadas pelo Termômetro CMA.
Combustíveis e lubrificantes (-1,7%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%) apresentaram queda.

Já Móveis e Eletrodomésticos (2,1%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,6%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (0,4%) foram os destaques positivos no nono mês de 2023.

Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, Veículos, motos, partes e peças registrou recuou 0,9% entre agosto e setembro. Material de construção teve retração de 2,0%.

Na comparação com um ano antes, houve alta em quatro das oito atividades: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,9%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,8%) e Móveis e eletrodomésticos (2,0%).

Já Livros, jornais, revistas e papelaria (-18,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,1%), Combustíveis e lubrificantes (-8,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (-2,6%) foram os destaques negativos.

Ainda na comparação com setembro de 2022, no comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças teve alta de 8,9%, enquanto Produtos alimentícios, bebidas e fumo subiu 7,0%. Material de construção teve retração de 5,6%.