Vendas de resinas da Braskem recuam 1% no 3° trimestre

186
Foto: Divulgação/Braskem

São Paulo, SP – A Braskem divulgou na sexta-feira (28) seu relatório de produção e vendas referente ao terceiro trimestre de 2023, com uma queda de 1% nas vendas de resinas no mercado brasileiro em comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 884 mil toneladas de resinas. Em relação ao segundo trimestre deste ano, as vendas cresceram 12%, em função do efeito de sazonalidade do período, impulsionado principalmente pelos setores de eletrodomésticos, embalagens, bens de consumo, bebidas, higiene, construção civil e pelo marco do saneamento.

As exportações cresceram 20% quando comparadas com o segundo trimestre e 9% em relação ao mesmo período do ano passado em função da expectativa de aumento de preços no mercado internacional, suportando a decisão de formação de estoques na cadeia de transformação.

No mercado brasileiro, as vendas recuaram 10% em relação ao segundo trimestre explicada, principalmente, pelo menor volume de vendas de propeno e paraxileno dada a realização de parada programada de clientes no período; e de gasolina devido a menor disponibilidade de produto para venda. Em relação ao terceiro trimestre, a redução foi de 21%, passando de 690 mil toneladas para 547 mil, explicada pela menor disponibilidade de produto para venda dada a menor taxa de utilização no período.

O volume de vendas de PE Verde cresceu, respectivamente, 48% e 9%, em relação ao segundo trimestre de 2023 e ao terceiro trimestre de 2022, dada a maior disponibilidade de produto para venda em função da maior taxa de utilização no período.

As exportações recuaram, respectivamente, 16% e 28%, em relação ao segundo trimestre de 2023 e no terceiro trimestre de 2022, em função, principalmente, da menor disponibilidade de produto para venda, que foram parcialmente compensadas pelas melhores oportunidades comerciais no mercado internacional de gasolina.

Nos Estados Unidos, o volume de vendas de PP permaneceu em linha com o segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o volume de vendas cresceu 7%, reflexo principalmente, do processo de desestocagem da cadeia ocorrido no terceiro trimestre de 2022, em função dos impactos da desaceleração econômica global.

A taxa média de utilização das centrais petroquímicas recuou, respectivamente, 4 pontos percentuais e 10 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2023 e terceiro trimestre de 2022 em função da contínua adequação da produção frente a demanda global, com destaque para as paradas não programadas de clientes de químicos no Brasil; de paradas não programadas relacionadas aos eventos de falta de energia elétrica em algumas regiões do país; de instabilidades operacionais nas unidades de PE do Rio Grande do Sul; e do processo de retorno das operações após um pit-stop programado na central do Rio de Janeiro.

A taxa média de utilização de eteno verde aumentou 24% e 6%, respectivamente, em relação ao segundo trimestre e ao terceiro trimestre de 2022 devido a conclusão do processo de ramp-up das operações considerando a expansão da capacidade de produção da unidade de eteno verde no Rio Grande do Sul; e a performance operacional acima da capacidade nominal no período, como resultado das iniciativas de eficiência industrial implementadas ao longo da parada programada realizada no primeiro trimestre de 2023.