Tráfego global de passageiros cresce 39,1% em maio

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Foto: Pexels

São Paulo, SP – A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou os números do tráfego aéreo global no mês de maio, que trouxe uma alta de 39,1% no tráfego total de passageiros, medido em receita por passageiro-quilômetro (RPKs), em comparação ao mesmo mês do ano passado. Isso representa 96,1% dos níveis pré-pandemia, em maio de 2019.

O tráfego doméstico cresceu 36,4%. Na comparação com maio de 2019, a alta foi de 5,3%. Foi segundo mês seguido que o tráfego doméstico superou os níveis antes da covid-19.

Já o tráfego internacional cresceu 40,9% em relação a maio de 2022, com todas as regiões em alta, com destaque para a Ásia-Pacífico, que teve alta de 156,7%. O crescimento atingiu 90,8% dos níveis de maio de 2019, com as companhias aéreas do Oriente Médio e
da América do Norte recuperando totalmente o tráfego internacional de passageiros, acima dos níveis de 2019, em 17,2% e 1,8%, respectivamente.

As companhias aéreas da Ásia-Pacífico tiveram uma alta de 156,7% no tráfego. A capacidade cresceu 136,1% e a taxa de ocupação aumentou 6,4 pontos porcentuais (pp), para 80%. Já as companhias aéreas do Oriente Médio tiveram alta de 30,8% em comparação com o mesmo período do ano passado. A capacidade aumentou 25% e a taxa de ocupação subiu 3,6 pontos porcentuais, para 80,2%.

As operadoras europeias tiveram um aumento de tráfego de 19,8%, com crescimento da capacidade (14,2%) e taxa de ocupação (3,9 pp), para 84,4%. Já o tráfego das companhias norte-americanas cresceu 31%, assim como a capacidade, com alta de 23,2%, e a taxa de ocupação, que avançou 5,1 pp, para 85,1%, o melhor resultado entre todas as regiões.

Por fim, as companhias aéreas latino-americanas também tiveram alta no tráfego no mês de maio em comparação ao ano passado, avançando 26,3%. A capacidade cresceu 27,3% e a taxa de ocupação recuou 0,7 pp, para 83,8%. Já as companhias aéreas africanas tiveram alta de 45,2% no tráfego aéreo, com crescimento de 44,2% na capacidade e avanço de 0,5 pp na taxa de ocupação, chegando a 68,8%.