Terei prazer em me reunir com as lideranças do Congresso e explicar vetos ao orçamento, diz Lula

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Conversa com o presidente | Foto: Ricardo Stuckert/PR

São Paulo, 23 de janeiro de 2024 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou um tom conciliatório ao comentar a reação do Congresso aos vetos ao Orçamento sancionados pelo Executivo. “Terei prazer em me reunir com as lideranças do Congresso e explicar vetos ao orçamento”, disse o presidente em entrevista ao programa Bom Dia da Rádio Metrópole, emissora de Salvador (BA).

 

Lula afirmou ainda que não tem do que reclamar da relação do Executivo e do Congresso, que aprovou entre 60% e 70% das demandas do governo neste primeiro ano, segundo o presidente. “Negociação com Câmara e Senado é sempre difícil, mas o Congresso tem ajudado”, disse, citando a aprovação da Reforma Tributária. O presidente lembrou que não tem maioria no Congresso e, por isso, precisa articular.

 

Sobre o orçamento, Lula lembrou que é o primeiro elaborado pelo atual governo e destacou que os recursos com educação e saúde aumentaram. “Os programas mais importantes para a população estão assegurados”, completou.

 

Lula citou o bom desempenho da economia do governo em 2023. “Economia, empregos e massa salarial cresceram mais do que os pessimistas esperavam. Vamos trabalhar para que o Brasil volte a ser uma das economias mais pujantes do mundo”, afirmou.

 

O presidente reafirmou o seu compromisso de terminar o mandando isentando o Imposto de Renda de pessoas que ganham até R$ 5 mil. “No Brasil, quem vive de dividendos não paga IR e quem vive de salário paga”, reclamou. Segundo o presidente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sabe  que precisa fazer esse ajuste no IR.

 

Lula também disse que o Brasil vai recuperar a sua imagem internacional. “O Brasil não quer confusão. O Brasil quer estar bem com a China, com os Estados Unidos, com o Uruguai, Paraguai, Rússia e Ucrãnia”, disse, destacando o potencial do Brasil crescer na transição energética. “Ninguém pode competir com a gente. Esta é uma grande oportunidade”.

 

O presidente disse ainda que vai criar condições para se investir no Brasil e não só vender ativos, citando a situação da Petrobras e a privatização da Eletrobras.

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