Setor de serviços cresce 1,2% em maio e apaga perdas da pandemia

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Foto: Pexels

São Paulo – A receita real de serviços, que se refere à evolução do volume da atividade no setor em termos reais, descontada a inflação (deflacionado), avançou 1,2% em maio ante abril, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já em relação a maio de 2020, o volume de serviços avançou 23,0%. De acordo com o IBGE, trata-se da terceira taxa positiva seguida e da mais intensa da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. Com isso, o setor de serviços acumula alta de 7,3% nos primeiros cinco meses de 2021 encontra-se agora 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020, quando o índice começou a ser afetado pela pandemia.

Na passagem de abril para maio, três das cinco atividades pesquisadas registraram alta. São elas: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (+3,7%), serviços prestados às famílias (+17,9%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (+1,0%), que apagaram quase toda a perda do período março-abril (-1,3%).

Em contrapartida, informação e comunicação (-1,0%) e outros serviços (-0,2%) recuaram em maio, mas sem eliminar os ganhos recentes.

Turismo – O segmento do turismo avançou 18,2% em relação a abril, mas cresceu 102,2% em relação a maio do ano passado, registrando o segundo resultado positivo em base anual. De acordo com o IBGE, o índice foi impulsionado principalmente pelo aumento de receita de empresas de transporte aéreo, restaurantes, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros, locação de automóveis e serviços de bufê. Entretanto, o segmento de turismo ainda precisa crescer 53,5% para retornar ao nível de fevereiro do ano passado.