Serviços avançam 1,1% em julho ante junho, acima da previsão de 0,65%

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Foto: freeimages.com / Carlos Chavez

São Paulo, 13 de setembro de 2022 – A receita real de serviços, que se refere à evolução do volume da atividade no setor em termos reais, descontada a inflação (deflacionado), avançou 1,1% em julho ante junho, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima das expectativas do mercado financeiro, de +0,65%, conforme o Termômetro CMA.

Já em relação a julho de 2021, o volume de serviços avançou 6,3%. O resultado também ficou acima das expectativas do mercado financeiro, de +5,58%, conforme o Termômetro CMA. De acordo com o IBGE, trata-se da décima sétima taxa positiva seguida.

Com isso, o setor acumula alta de 12 meses, até julho, de 9,6% ante 10,5% em junho, e encontra-se 8,9% acima do nível observado em fevereiro de 2020 (pré-pandemia).
Na passagem de junho para julho, três das cinco atividades pesquisadas registraram alta: Transportes (2,3%), Informação e comunicação (1,1%) e Serviços prestados às famílias (0,6%).

Outros serviços (-4,2%) e Serviços adicionais, administrativos e complementares (-1,1%) foram os destaques negativos.

De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, “com esse crescimento de julho, o setor de serviços chega ao ponto mais alto desde novembro de 2014, ou seja, do maior patamar da série. Essa retomada de crescimento é bastante significativa e é ligada aos serviços voltados às empresas, como os de tecnologia da informação e o de transporte de cargas, que têm um crescimento expressivo e alcançam, em julho, os pontos mais altos das suas respectivas séries. Então o que traz o setor de serviços a esse patamar é o dinamismo desses dois segmentos”.