São Paulo, 2 de fevereiro de 2022 – O lucro líquido do Santander diminuiu 2,0% no quarto trimestre de 2021, para R$ 3,88 bilhões, enquanto o resultado gerencial – ajustado para desconsiderar efeitos de ganhos ou despesas extraordinárias e a despesa de amortização do ágio – ficou positivo em R$ 3,8 bilhões, caindo 1,6% em relação a um ano antes.
“Em um cenário macroeconômico mais desafiador, nossos indicadores de crédito permanecem controlados, com leve tendência, já prevista, da deterioração da inadimplência, ambos também alinhados ao volume e mix da originação. Assim, evoluímos constantemente nossos modelos de riscos que acompanham nossa estratégia de expansão”, , disse Angel Santodomingo, diretor financeiro do Santander, no relatório de resultados do banco.
A carteira de crédito expandida do Santander aumentou 12,4%, para R$ 462,75 bilhões. O valor considera, além de empréstimos, outras operações com risco de crédito (debêntures, FIDC, CRI, notas promissórias, notas promissórias de colocação no exterior, ativos relacionados a atividades de adquirência e avais e fianças).
“Fechamos o ano com 21,2% de ROAE, demonstrando uma evolução consistente na
rentabilidade. Essa performance esta suportada pelo crescimento da base de clientes, atingindo recorde histórico na conquista, e principalmente pela maior vinculação destes clientes com o banco e pelo aumento da transacionalidade.”
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (RoE, na sigla em inglês) anualizado encolheu 0,9 pontos porcentuais (pp) no quarto trimestre de 2021, para 20%.
A taxa de empréstimos inadimplentes há mais de 90 dias cresceu 0,6 pp em relação a um ano antes, para 2,7% da carteira de crédito expandida.
A despesa do Santander com provisões para devedores duvidosos (PDD) aumentou 24,5% no quarto trimestre de 2021, para R$ 4,49 bilhões, e o saldo de PDD acumulado até o fim do período foi de R$ 17,28 bilhões, subindo 12,6% em relação a um ano antes.
BANCO PAGARÁ R$ 3 BI EM DIVIDENDOS
O conselho de administração do Santander Brasil aprovou, em reunião realizada ontem (1), a distribuição de dividendos intercalares de R$ 1,3 bilhão e de juros sobre o capital próprio
(JCP) de R$ 1,7 bilhão, a serem pagos em 4 de março.
Os dividendos, apurado com base no balanço de 31 de dezembro de 2021, são equivalentes a R$ 0,16595317205 por ação ordinária, R$ 0,18254848926 por ação preferencial e R$ 0,34850166131 por Unit e os JCP ao montante líquido de R$ 1,4 bilhão e a R$ 0,18446333355 por ação ordinária, R$ 0,20290966691 por ação preferencial e R$ 0,38737300046 por Unit.
