Santander prevê liberar R$ 1 bilhão em crédito para pequenas empresas via programa do BNDES

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São Paulo – O Santander começou a operar, nesta quarta-feira, a linha do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), destinada a microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas e médias empresas, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco projeta desembolsar R$ 1 bilhão em crédito por meio do programa do governo federal nesta nova edição.

A reabertura do programa, que visa estimular o crédito por meio de garantias asseguradas às instituições financeiras, é o sinal verde para que empresas com faturamento de até R$ 300 milhões por ano possam solicitar o empréstimo no Santander.

Clientes pessoa jurídica da Instituição devem solicitar a linha exclusivamente nas agências de relacionamento. Os valores variam de R$ 1 mil a R$ 10 milhões, conforme o tamanho da empresa, que poderá utilizar esse fôlego financeiro para reequilibrar o fluxo de caixa, capital de giro ou realizar investimentos no negócio. Os prazos de pagamento são de até 60 meses (cinco anos) e a taxa média poderá chegar a no máximo 1,75% ao mês.

Segundo Alexandre Fontenelle, superintendente executivo do Segmento Empresas do Santander, na comparação com a oferta de linhas de crédito tradicionais, o programa emergencial do BNDES é muito atrativo para empreendedores de micro, pequeno e médio portes. Essa percepção já tivemos desde o início do ano, com as primeiras rodadas de Pronampe (outra linha de crédito para PMEs incentivada pelo Governo Federal). O que também se confirma em consulta aos clientes quando realizamos a análise potencial para o FGI PEAC que começa agora, afirma.

Segundo executivo do Santander, além de muito vantajoso para empresas que estejam precisando de um respiro financeiro, o programa é uma via de mão dupla, uma vez que aumenta o apetite para concessão de crédito dos bancos que registram nesta linha índices de inadimplência abaixo da média. Há uma adequação muito precisa entre a precificação do produto e a análise de risco do cliente, entre outras exigências que garantem a sustentabilidade do programa, finaliza Fontenelle.