Raízen totaliza moagem recorde de cana-de-açúcar na safra 2023/24, de 84,2 milhões toneladas

116

São Paulo, 23 de abril de 2024 – A Raízen divulgou na manhã desta terça-feira a sua prévia operacional do quarto trimestre do ano-safra 2023/24 (4T/23’24). Os resultados preliminares mostram que a companhia encerrou a safra 202324 com moagem recorde de cana-de-açúcar, de 84,2 milhões de toneladas, alta de 15% na comparação anual.

No quarto trimestre do ano-safra 2023/24, a moagem de cana-de-açúcar da Raízen subiu para 1,1 milhão de toneladas, de 0,3 milhões de toneladas no ano-safra 2022/23. Em relação ao terceiro trimestre do ano-safra 2023/24, no entanto, houve recuo, de 18,8 milhões de toneladas produzidas antes.

Além disso, a empresa registrou queda na produtividade agrícola, com ATR (Açúcar Total Recuperável) de 110 kg/ton e 131 kg/ton na comparação anual e trimestral, para 107 kg/ton no 4T/23’24, refletindo o mix de cana de fim de safra.

A produção de açúcar equivalente passou de 38 mil toneladas no quarto trimestre do ano-safra anterior, para uma estimativa de 130-150 mil toneladas no 4T/23’24, que contempla a sazonalidade da safra. No 3T23’24, o indicador foi de 2,430 milhões de toneladas.

Além disso, a empresa registrou um aumento no volume de vendas de açúcar, passando de 2,333 milhões de toneladas no 4T/22’23 e 2,655 mi de t no trimestre anterior, para 2,917 milhões de toneladas no 4T/23’24. Segundo a empresa, os embarques estão alinhados com a sua estratégia de comercialização.

No segmento de renováveis, a Raízen registrou um leve aumento no volume de vendas de etanol na comparação anual, passando de 1,605 milhão de metros cúbicos (m3) para 1,675 milhão de m3 no 4T/24’24. No trimestre anterior, o volume de vendas do produto foi de 1,416 milhão de m3. Esse desempenho está alinhado com a estratégia da safra, informou a empresa.

A produção de etanol de segunda geração (E2G) totalizou 10,8 mil m3 no quarto trimestre de 2023/204, de 4,9 mil m3 e 8,9 mil m3 no mesmo intervalo de 2022’23 e no terceiro trimestre da mesma safra. A companhia atribuiu o resultado ao início da operação da Planta 2 (Bonfim), e ritmo consistente com a capacidade de produção da Planta 1 (Costa Pinto).

No segmento de mobilidade, a empresa reportou uma estimativa de volume comercializado no Brasil para um intervalo entre 6,550-6,700 milhões de m3 no 4T/23’24, de 6,637 milhões de m3 no mesmo intervalo do ano-safra anterior e 7,132 milhões de m3 no terceiro trimestre. “Patamar de rentabilidade similar ao dos últimos trimestres (2T e 3T 2324), com foco na base de clientes contratados e assertividade na gestão de suprimentos”, explicou a empresa, no relatório.

No mercado latino-americano (Argentina e Paraguai), a empresa registrou uma estabilidade no volume comercializado, com uma estimativa de 1,800-1,900 milhão m3.

Os resultados completos e auditados serão divulgados em 13 de maio, após o fechamento do mercado.