RADAR DO DIA: Russos na ofensiva, PIB do 4° tri e produção industrial

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São Paulo – Os índices futuros americanos e as bolsas europeias começaram esta sexta-feira em queda, refletindo o aumento da ofensiva russa na Ucrânia. Para piorar, os russos bombardearam a maior usina nuclear da Europa e o presidente francês Emmanuel Macron disse que o pior está por vir, após uma conversa com o presidente Vladimir Putin.
O preço do petróleo continua pressionado aqui e no exterior. A Petrobras desconversa sobre um novo aumento dos combustíveis nos próximos dias. Para os acionistas, a estatal vai distribuir R$ 39 bilhões de lucros.
Com a provedora de índices globais de ações MSCI tirando o mercado russo dos índices de referência dedicados aos emergentes, investidores terão que migrar seus recursos e alocar em economias semelhantes. O mercado acredita que R$ 7 bilhões podem chegar ao Brasil.
Hoje será divulgado a taxa de emprego nos Estados Unidos, a previsão é de 3,9%. Nesta manhã, saiu o PIB do quarto trimestre, que ficou em 4,6%. A previsão era de 4,3%. Ainda hoje, saem os números da produção industrial de janeiro.
No setor corporativo, a Ultrapar Participações informa que foi comunicada por sua acionista Ultra Participações sobre a conclusão da aquisição das debêntures conversíveis em ações emitidas detidas pelo Pátria Private Equity VI Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia por Fabio Igel e Marcos Lutz por meio da IgelPar Participações.
A Equatorial Energia informou que as condições precedentes para a conclusão da compra de 100% da Echoenergia foram implementadas, como o pagamento de de R$ 7,0 bilhões, e o fechamento da operação foi cumprido e formalizado entre as partes.
O Banco Itaú foi um dos assuntos mais comentados ontem na rede social Twitter devido a falhas no funcionamento dos sistemas do banco. Usuários reclamaram de falta de acesso ao app, saques indevidos e até depósitos. O banco afirmou que a instabilidade era temporária e que não foi causado por um ataque externo.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse que a saída da Petrobras do setor de fertilizantes durante o governo Jair Bolsonaro aumentou a dependência das importações da Rússia pelo Brasil. Com a política de desinvestimento da Petrobras, venderam-se três unidades e fechou-se uma fábrica de fertilizantes. Hoje, 85% dos fertilizantes são importados, sendo a Rússia um dos principais fornecedores. Ademais, 62% de nossas importações da Rússia são fertilizantes, diz a entidade.