São Paulo – A produtividade nos Estados Unidos, que é a medida de quanto os trabalhadores fora do setor rural do país produzem por hora, subiu 2,1% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, em dado anualizado, segundo a leitura revisada do Departamento do Trabalho do país. O custo por unidade de trabalho teve alta de 1,3% na mesma base de comparação.
Analistas previam alta de 2,4% na produtividade do segundo trimestre e de avanço de 0,9% nos custos trabalhistas. A leitura preliminar havia mostrado alta de 2,3% na produtividade e de 1,0% no custo da mão de obra. No primeiro trimestre, a produtividade havia subido 4,3% e o custo de mão de obra havia caído 2,8%.
No segundo trimestre, a quantidade de horas trabalhadas subiu 6,0% ante os três meses anteriores, (revisão de +0,5 ponto percentual) enquanto a produção cresceu 8,1% (+0,2 pp). A remuneração por hora trabalhada caiu 4,6% (+0,2 pp), descontando os efeitos da inflação.
Já na comparação com o mesmo período de 2020, a produtividade da mão de obra norte-americana subiu 1,8% no segundo trimestre (-0,1 pp) e os custos trabalhistas tiveram alta de 0,2% (+0,1 pp). As horas trabalhadas avançaram 13,7% (+0,1 pp), a produção cresceu 15,8% (sem revisão) e a remuneração por hora regrediu 2,7% (sem revisão).
O Departamento do Trabalho define o custo unitário de trabalho como a relação entre a remuneração por hora e a produtividade dos trabalhadores: aumentos da remuneração por hora tendem a aumentar os custos unitários do trabalho e aumentos de produção por hora tendem a reduzi-los.
